São Paulo, segunda-feira, 25 de julho de 2011 |
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de volta Celeste conquista Copa América pela 15ª vez com vitória sobre o Paraguai que coroa Suárez e Forlán
URUGUAI 3 Suárez, aos 11min, e Forlán, aos 41 do 1º tempo; Forlán, aos 44min do 2º tempo PARAGUAI 0 RODRIGO BUENO ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES LUCAS FERRAZ DE BUENOS AIRES O Uruguai, um país de apenas 3 milhões de habitantes, transformou-se ontem no maior campeão da Copa América de forma isolada. Com os 3 a 0 incontestáveis sobre o Paraguai, no estádio Monumental de Núñez, ratificou seu renascimento no futebol mundial com a conquista pela 15ª vez do maior torneio continental. A Argentina, anfitriã deste ano, viu seu mais antigo rival a superar em troféus. Assim como aconteceu em 1916 e 1987, o Uruguai triunfou de novo no território argentino. Após o quarto lugar no Mundial de 2010 e as boas campanhas em torneios de base, o Uruguai reconquista o lugar mais alto do pódio -não vencia a Copa América desde 1995, quando foi sede. Contra o Paraguai, que havia empatado seus cinco jogos até então, o Uruguai confirmou seu favoritismo logo de cara, fazendo pressão no adversário e anotando com Luis Suárez aos 11min. O atacante do Liverpool, eleito melhor jogador do torneio, fez seu quarto gol, selando sua artilharia, ao receber na área, cortar para o meio e bater fora do alcance de Villar, escolhido melhor goleiro da competição -a bola tocou na trave direita do arqueiro antes de entrar. No fim do primeiro tempo, após uma roubada de bola no meio-campo, o atacante Forlán recebeu livre e conseguiu enfim balançar as redes -desde março ele não fazia gol, e não anotava para seu país havia 12 partidas. Com a cômoda vantagem no intervalo, o Uruguai voltou para o segundo tempo apostando nos contra-ataques. Tratou de fechar os espaços do adversário, que ameaçou de verdade num lindo chute de Valdez que explodiu no travessão. A torcida Celeste, ampla maioria no Monumental, já festejava o título quando, num contragolpe, Suárez serviu bem de cabeça Forlán, que tocou na saída do goleiro Villar: placar definido. O zagueiro e capitão Lugano levantou o troféu da Copa América, assim como o de fair play, outra conquista uruguaia na competição, pouco depois de os presidentes da Fifa, Joseph Blatter, e da Conmebol, Nicolás Leoz, serem vaiados pelo público. Na campanha do Uruguai, foram três vitórias e três empates, e o Paraguai terminou sem a sua invencibilidade. A tradicional volta olímpica, imortalizada pela Celeste na década de 1920, foi executada com e sem público. Os jogadores voltaram a campo para celebrarem sozinhos o sucesso do trabalho de reestruturação iniciado em 2006. O Uruguai, o "Campeão do Século 20", está de volta. Texto Anterior: Iraniano, pela terceira vez, não entra na água contra israelense Próximo Texto: Craque e técnico comemoram nova geração Índice | Comunicar Erros |
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