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São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2003

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PAINEL FC

Mãozinha para o futebol
Depois que até Lula defendeu maior ajuda do governo para o esporte brasileiro, os principais clubes do país voltaram a se mobilizar. Acham que não é certo que os recursos continuem a ir prioritariamente para o Comitê Olímpico Brasileiro e as federações esportivas e pedem uma fatia do bolo para eles também.

O intermediário
Liderados pelo Fluminense, os grandes times do Brasil vão pedir a Agnelo Queiroz uma forcinha do BNDES. Querem que o ministro os ajude a conseguir financiamento para projetos, entre os quais manutenção e construção de centros de treinamento e organização das categorias de base. O Flu diz que, só com o futebol, tem déficit operacional de quase R$ 500 mil por mês.

Gibi
Em setembro, o Corinthians lança uma revista para o público infantil. Os personagens Elisa, Luisinho e CP vão contar às crianças a trajetória do time, que completa 93 anos na próxima segunda. O primeiro é homenagem à torcedora símbolo do clube, o segundo, ao ex-atacante, e o último leva as iniciais do primeiro emblema corintiano.

Timão no ar
Outro plano do clube é inaugurar um canal de TV pago só com notícias do Corinthians até meados de janeiro. O São Paulo toca projeto parecido, mas sem data para ser lançado.

Batalha jurídica
Começa a contar a partir de hoje o prazo de cinco dias para o Paysandu apresentar sua defesa. O Corinthians entrou com recurso para pedir os pontos da partida contra os paraenses, que teriam usado dois jogadores de maneira irregular.

Labuta
Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Luiz Zveiter volta hoje à ativa. Alegando estresse, o dirigente estava de licença do órgão.

Lugar cativo
Mesmo se o Pan de 2007 só tiver esportes olímpicos, como quer a Odepa, uma exceção pelo menos já foi confirmada. De acordo com a entidade responsável pelos Jogos, o futsal está garantido na competição. "Foi aprovado no programa [do Rio] e não voltaremos atrás", disse o presidente Mario Vazquez Raña em e-mail para a Folha.

Palavra final
Ainda segundo o dirigente, a decisão sobre a diminuição do número de modalidades no Pan do Rio -em Santo Domingo foram 42- não será unilateral. "Ela cabe à Odepa, mas não faremos nada sem a anuência dos brasileiros. Se eles quiserem manter esportes não-olímpicos [em 2007], manteremos."

Protagonista antigo
O São Paulo segue com seus comerciais na TV para vender títulos de sócio-torcedor. Só que o principal chamariz, o jogador Kaká, já até estreou no Milan, o seu novo clube.

Degola
Lanterna do Brasileiro, o Grêmio continua a viver dias turbulentos. Depois de mudar mais uma vez a comissão técnica do clube, o presidente Flávio Obino fará nova reunião com a diretoria. E mais cabeças devem rolar.

Gozação
Quem tem feito a festa com a má fase do Grêmio é a torcida do Inter. A Força Independente Colorada -Fico-, uma das principais organizadas do clube gaúcho, mandou confeccionar uma faixa com os dizeres: "Fico na primeira divisão sempre."

A vez da F-1
Ao vencer o GP da Hungria, Fernando Alonso virou herói na Espanha. Depois de receber um telefonema do rei Juan Carlos parabenizando-o pela corrida, disse esperar que a F-1 possa finalmente começar a despertar mais atenção em seu país, que era conhecido por apreciar mais o motociclismo.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do atacante Christian, do Grêmio, sobre as vaias da torcida no empate contra o São Caetano:
- O torcedor só enche o saco, ele não sabe como as coisas funcionam dentro de campo.

CONTRA-ATAQUE

Semente da vitória

Uma das estrelas do Mundial de atletismo, Tim Montgomery viveu momentos distintos desde que obteve o recorde mundial dos 100 m. Em setembro, na mesma Paris que abriga o Mundial, ele fez o tempo de 9s78, superando a marca de Maurice Greene, que era de 9s79.
Mas, depois, não obteve novos feitos significativos. Em julho, no Meeting de Estocolmo, passou pelo vexame de ficar em sexto na prova. Agora, porém, tudo mudou. Diz que seu médico descobriu a causa do fracasso na Suécia: inocentes amendoins.
- Tenho alergia. Me senti muito mal em Estocolmo e tive que tomar antibiótico, contou.
O problema é que, se depender da sementinha para melhorar o desempenho fora das pistas, a velocista Marion Jones, sua mulher, pode se queixar de outro fracasso.


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