DO ENVIADO A BUDAPESTE

Fernando Alonso tinha 3 anos quando, sem entender muita coisa, observou o pai construir um kart na garagem de casa para sua irmã.
Também não compreendeu quando Lorena, dois anos mais velha, rejeitou o divertido presente. Curioso, perguntou se ele podia brincar.
As poucas testemunhas ainda riem da experiência. "Ele era tão pequeno que caía no chão nas curvas fechadas. Daí se levantava e saía correndo atrás do kart", conta o pai, José Luis Díaz, especialista em explosivos, chefe de uma família classe média baixa de Oviedo, nas Astúrias, noroeste da Espanha.
Mas o garoto não se intimidou. E continuou a brincar.
No ano seguinte, Alonso venceu sua primeira prova de kart. Ganhou tudo na Espanha, arranjou um patrocinador e então deslanchou.
Em 1999, aos 17 anos, estreou com monopostos, na F-Nissan, e venceu o campeonato.
Em 2000, estava na F-3000.
Em 2001, na Minardi, na F-1.
Protegido de Flavio Briatore, chefe da Renault, foi piloto de testes da equipe francesa em 2002. Neste ano, assumiu a condição de titular. O GP de ontem foi apenas sua 50ª corrida com monopostos. (FSX)


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