DO ENVIADO A BUDAPESTE

De um lado, Michael Schumacher cercado pela imprensa, tentando explicar o fiasco em Budapeste. Do outro, Rubens Barrichello, atônito, tentando explicar o acidente que o tirou da corrida.
Assim a Ferrari terminou o domingo. Tentando explicar.
"Claro que não foi uma grande corrida para mim. Nada aconteceu como a gente planejava. O campeonato ficou muito apertado. Pelo menos, sigo na liderança", disse o alemão, repetindo o sorriso amarelo dos últimos dias.
Duas horas depois da corrida, Barrichello ainda não sabia direito o que dizer. A suspensão traseira esquerda de sua Ferrari explodiu na 20ª volta da corrida, mandando o brasileiro para a barreira de pneus a 200 km/h.
"Não sei o que aconteceu. Quando eu freei, a suspensão soltou e eu virei um passageiro do carro, sem controle. Na batida, mordi minha língua e machuquei um dedo. Pelo impacto, isso não é nada", afirmou o brasileiro, o quinto colocado àquela altura.
A Ferrari fará uma bateria de testes nas próximas semanas e prepara uma versão B do modelo para as três últimas provas. (FSX)


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