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Seleção usa artilharia completa contra jejum pós-medalha
DO ENVIADO A ATENAS
A seleção masculina de vôlei
tenta hoje uma vaga nas semifinais dos Jogos Olímpicos-2004.
Contra o alto time da Polônia, às
15h30, o Brasil aposta na variação
de jogadas no ataque para sair vitorioso no primeiro dos últimos
três passos da "missão Atenas",
como o técnico Bernardinho batizou a empreitada que visa a obtenção do ouro olímpico.
Hoje, o treinador entrará em
quadra com força máxima. O sexteto titular deve ter Ricardinho,
André Nascimento, Gustavo, André Heller, Dante e Giba, além do
líbero Escadinha.
Dos citados, exceção feita a Escadinha, que não ataca, e ao levantador Ricardinho, cuja função
é preparar as jogadas, todos aparecem entre os dez melhores atacantes dos Jogos até aqui.
E a lista mostra o arsenal de jogadas da seleção.
O meio-de-rede André Heller é
o mais eficaz, com 49% de aproveitamento, seguido do também
central Gustavo (48%), dos pontas Giba (47%) e Dante (46%) e do
oposto André Nascimento (45%).
Todos eles ostentam marca superior à média do time -42%-,
a melhor entre as 12 seleções.
Com três vitórias e duas derrotas, que lhe deixaram em quarto
no Grupo A, a Polônia não tem
nenhum atletas entre os atacantes
mais eficientes e aproveita 33%
das ações neste fundamento.
"Temos que manter a concentração e o foco. A Polônia é um excelente time e joga sem pressão
nenhuma. São os franco atiradores", alertou Bernardinho.
"Não é porque a Polônia ficou
em quarto lugar que pode ser
considerada uma equipe mais fraca. Eles são muito rápidos e sacam
forte. Temos que ter cuidado",
acrescentou Rodrigão.
Após o ouro em Barcelona-92, o
Brasil tenta evitar a repetição das
duas últimas Olimpíadas: em
Atlanta-96, contra a ex-Iugoslávia, e em Sydney-00, diante da Argentina, caiu nas quartas-de-final.
Até agora, os brasileiros têm
quatro vitórias e uma derrota. O
revés aconteceu diante dos EUA,
quando, com o time classificado,
Bernardinho poupou jogadores.
Apesar de pregar que hoje o
Brasil conta com "12 titulares",
em referência à ótima qualidade
do grupo, o técnico optou por dar
um descanso a vários dos que vinham integrando o "sexteto inicial" desde o começo do torneio.
O levantador Maurício, o meio
Rodrigão, o ponta Giovane e o
oposto Anderson, pouco utilizados até então, jogaram quase toda
a partida. Sem força total, o time
não se apresentou bem e perdeu
uma invencibilidade de 31 confrontos em competições oficiais
-a última derrota havia sido nos
Jogos Pan-Americanos de Santo
Domingo, em 13 de agosto de
2003, na semifinal contra a Venezuela.
(LC)
NA TV - Bandsports 2, Sportv
2, ESPN Brasil, Globo, ao vivo,
a partir das 15h30
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