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Desafio de reconstruir time anima Bernardinho a ficar
DOS ENVIADOS A PEQUIM
Em Atenas, com o ouro,
Bernardinho pôs dúvidas sobre seu futuro: seria técnico
exclusivo da seleção ou trabalharia também em clubes? A
segunda opção venceu.
Após a final, ontem, com a
cabeça ainda avaliando a derrota de minutos atrás, ele colocou interrogação sobre a
permanência na seleção, mas
parece propenso a continuar.
"Se acharem que sou o profissional que pode contribuir,
vou continuar", falou.
Bernardinho está há oito
anos no comando, deve perder alguns jogadores, mas
acha que a seleção manterá o
nível de competitividade. Disse que não era hora de falar
muito sobre a continuidade e
que vai fazer um balanço da
campanha, analisar erros e
acertos, pensar com calma.
"Eu gosto de desafios, e tem
um desafio enorme de reconstrução e de fazer esse time
continuar a ser competitivo.
Se eu for a pessoa adequada,
estou pronto para coisas novas e, quem sabe, ganhar muita coisa ainda", afirmou.
Com a seleção feminina de
vôlei, por exemplo, Bernardinho trabalhou sete anos e chegou ao bronze olímpico em
Atlanta-1996 e Sydney-2000.
Mesmo sem ter obtido o ouro, disse que a campanha em
Pequim foi gratificante. "Um
reconhecimento enorme."
Passados o estresse da preparação olímpica e a campanha nos Jogos, ele pretende
ler muito nos próximos meses. No momento, aproveita
"Quando o Xadrez Imita a Vida", do ex-campeão mundial
Gary Kasparov.
(EA, FSX E ML)
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