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Estatística é a nova arma para esticar duelo
DA ENVIADA A BRASÍLIA
Trabalhar a cabeça, a confiança, a garra dos jogadores.
Carlos Alberto Kirmayr fez
tudo isso na semana que passou com seus pupilos em Brasília. Agora, para aquele que pode ser o duelo decisivo na Davis, a principal competição entre países no tênis, ele apelará
para outra tática: a estatística.
Os dados colhidos ontem pelo preparador físico André
Gonçalves serão analisados para dar aos atletas brasileiros o
"mapa" do jogo dos peruanos.
"Um jogador profissional
tem essas estatísticas na cabeça.
É isso que queremos fazer. Pegar os dados e fazer com que
eles leiam melhor o jogo dos
adversários", disse Gonçalves.
Ele passou todo o confronto
de ontem sentado atrás de Kirmayr coletando dados no computador. Na partida de Gabriel
Pitta contra Luis Horna, diagnosticou que o saque do brasileiro estava "errado". O fim da
série de saques curtos, perto da
rede, dificultou a vida do peruano e rendeu alguns games.
Ele também marcou onde e
como sacam os rivais, o que facilitará na armação tática para
hoje. "Nós fazemos trabalho físico, mental e estatístico. Desde
o primeiro jogo temos os dados
para passar para eles. Você não
muda a caligrafia para ela ficar
bonita, mas ensina a escrever
melhor, com mais eficiência",
filosofou Gonçalves.
(ML)
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