São Paulo, sábado, 25 de setembro de 2004

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Estatística é a nova arma para esticar duelo

DA ENVIADA A BRASÍLIA

Trabalhar a cabeça, a confiança, a garra dos jogadores.
Carlos Alberto Kirmayr fez tudo isso na semana que passou com seus pupilos em Brasília. Agora, para aquele que pode ser o duelo decisivo na Davis, a principal competição entre países no tênis, ele apelará para outra tática: a estatística.
Os dados colhidos ontem pelo preparador físico André Gonçalves serão analisados para dar aos atletas brasileiros o "mapa" do jogo dos peruanos.
"Um jogador profissional tem essas estatísticas na cabeça. É isso que queremos fazer. Pegar os dados e fazer com que eles leiam melhor o jogo dos adversários", disse Gonçalves.
Ele passou todo o confronto de ontem sentado atrás de Kirmayr coletando dados no computador. Na partida de Gabriel Pitta contra Luis Horna, diagnosticou que o saque do brasileiro estava "errado". O fim da série de saques curtos, perto da rede, dificultou a vida do peruano e rendeu alguns games.
Ele também marcou onde e como sacam os rivais, o que facilitará na armação tática para hoje. "Nós fazemos trabalho físico, mental e estatístico. Desde o primeiro jogo temos os dados para passar para eles. Você não muda a caligrafia para ela ficar bonita, mas ensina a escrever melhor, com mais eficiência", filosofou Gonçalves. (ML)


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