Santos 2
Borges, aos 24min, e Léo, aos 46min do 1º tempo

Figueirense 3
Júlio César, aos 8min, e Wellington Nem, aos 26min do 1º tempo; Júlio César, aos 39min do 2º tempo

Ricardo Nogueira/Folhapress

Muricy esbraveja ao término da partida na Vila Belmiro

LEONARDO LOURENÇO
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O Santos sentiu a falta de Neymar ontem, na Vila Belmiro, e viu o Figueirense frear a reação da equipe no Brasileiro e encerrar uma série invicta de oito jogos do time.
Os erros defensivos e a falta de um armador foram cruciais para a derrota por 3 a 2.
O revés mantém o Santos 11 pontos longe do Vasco, distância que pode aumentar hoje se os cariocas baterem o Cruzeiro em Minas Gerais.
Em sua proposta de segurar o Santos e tentar uma surpresa no contra-ataque, o Figueirense ganhou um presente logo no início da partida.
Júlio César bateu falta aos 7min. O chute passou pela barreira e enganou Rafael, que só viu a bola entrar.
Os catarinenses apertaram mais a marcação e dificultaram a vida do meio-campo santista, formado por três volantes. Felipe Anderson, substituto de Neymar, suspenso, jogou como ponta.
Ele, porém, tinha dificuldade para exercer a função pedida por Muricy, de partir para cima dos marcadores e abrir espaço. Limitava-se a malsucedidos cruzamentos.
O empate santista só saiu quando Borges recebeu próximo à meia-lua e bateu dali.
Foi o 19º gol do camisa 9 no Brasileiro, o sétimo nas últimas seis partidas.
A expectativa de uma virada, porém, durou só dois minutos na Vila Belmiro, com menos público (7.059 pagantes) do que se imaginava.
Wellington Nem foi lançado em posição legal e só tirou de Rafael: 2 a 1 Figueirense.
O Santos conseguiu novo empate graças a um erro do lateral Juninho que, depois, Léo aproveitou e marcou.
"Os gols que nós tomamos foram bobeiras nossas", afirmou o volante Henrique.
Muricy tentou mudar no segundo tempo, com Pará na vaga de Felipe Anderson, levando Danilo para a meia.
Mas foi pela direita, onde entrou Pará, que o Figueirense iniciou contra-ataque que terminou com pênalti de Léo no ágil Wellington Nem.
Júlio César bateu e marcou para esfriar as pretensões santistas no Brasileiro.


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