São Paulo, domingo, 25 de outubro de 2009

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA painelfc.folha@uol.com.br

Devo, não nego

O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, afirma que alongará a dívida do clube. O cartola quer negociar para pagá-la em até cinco anos. Diz que vai procurar condições de juros mais favoráveis, trocando as operações de curto prazo e substituindo as taxas de juros mais caras pelas mais baratas. Segundo o último balancete do clube, de agosto, foram tomados de empréstimo R$ 29,7 milhões nos bancos Banif e Bic. Somente de juros para essas duas instituições financeiras o clube pagou mais de R$ 2 milhões.



Contas... Belluzzo também afirma que o futebol palmeirense é superavitário, apesar de o balancete ter mostrado deficit operacional de R$ 5 milhões no departamento.

...e contas. Pelos cálculos do presidente, os gastos com a folha são de aproximadamente R$ 55 milhões por ano, mas o clube fatura, com receitas de patrocínio, TV e bilheteria, cerca de R$ 81,5 milhões.

O estádio. Luis Paulo Rosenberg, vice de marketing do Corinthians, tem insistido com o presidente Andres Sanchez que, se o clube atuar no Morumbi pela Libertadores em 2010, poderá faturar mais do que o dobro do que ganharia jogando no Pacaembu.

Matemática. O argumento de Rosenberg é o de que, se chegar à final da Libertadores, o clube terá, no mínimo, R$ 7 milhões de lucro no Morumbi. No Pacaembu, esse valor não passaria de R$ 3 milhões. Andres ainda não decidiu o que fará no ano que vem.

Lá e aqui? Defensores da mudança de calendário no Brasil se apoiam em declaração do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de que os EUA só terão uma liga forte quando adequarem suas datas às das competições da Europa.

Bagunça. Gente graúda da situação santista articulou, sem o conhecimento do presidente Marcelo Teixeira, o nome de Vicente Cascione para a eleição do clube. Ao saber disso, Teixeira não gostou e foi gerado um mal-estar.

Entra e sai. Parte do grupo do atual presidente defende que ele deixe a presidência, pois está desgastado. Teixeira, porém, diz que já botou muito dinheiro no clube e não pode entregá-lo de bandeja.

Tremedeira. Cartolas do São Paulo avaliam que a má fase do Palmeiras ocorre pela pressão de não ganhar o Brasileiro desde 1994. Dizem que o clube sofreu isso até vencê- -lo em 2006, após 15 anos.

Ainda não. O zagueiro Miranda, que disse pretender seguir no Brasil, ainda não recebeu aumento. O motivo de querer ficar no país é o nascimento de sua filha, previsto para daqui a dois meses.

De volta? Nadja, mulher do treinador ucraniano Oleg Ostapenko, está no Brasil desde agosto trabalhando com a seleção de ginástica. A vinda da coreógrafa aumentou a esperança dos brasileiros de voltar a contar com o técnico.

Colaborou CRISTIANO CIPRIANO POMBO, da Reportagem Local

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"Nessa história, foram cabeças vazias. Ninguém faz mal para ninguém, mas também ninguém ajuda"

De MARCO AURÉLIO CUNHA , superintendente de futebol do São Paulo, sobre o desentendimento entre Borges e Miranda em treino



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