São Paulo, quarta, 25 de novembro de 1998

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Ausência de líder preocupa o time gaúcho

da Agência Folha, em Porto Alegre

O Grêmio, oitavo colocado (último) entre os classificados para as quartas-de-final, quer repetir o desempenho técnico e tático de sábado passado, quando venceu o adversário por 2 a 0, no Pacaembu.
A idéia é exercer uma marcação forte no meio de campo e tentar o gol em contra-ataques.
O time gaúcho precisa hoje de um empate contra o Corinthians (o primeiro na fase anterior) para chegar às semifinais do Brasileiro.
O técnico Celso Roth não contará com o volante Goiano, capitão e o mais experiente jogador do time. Ele sofreu ruptura nos ligamentos do tornozelo, na partida anterior, em uma dividida com Gilmar.
A diretoria do Grêmio aceitou bem a escalação do juiz mineiro Márcio Rezende de Freitas para a partida de hoje. O clube havia protestado contra a indicação de Freitas para o primeiro confronto entre as duas equipes na atual fase. Depois do jogo, vencido pelos paulistas por 1 a 0, a atuação de Rezende foi criticada pelos gaúchos.
Equilíbrio e calma eram algumas das palavras pronunciadas com insistência por comissão técnica e atletas no treino de ontem para conseguir superar o rival.
Roth, que disse esperar um adversário com "muita determinação", tentando decidir logo a partida, declarou que sua equipe, além de "equilíbrio" e "calma", precisa ter "organização".
Fabinho, que na ausência de Goiano será o capitão do time, também defendeu a necessidade de "equilíbrio", empregando a palavra como sinônimo de organização tática.
O desfalque de Goiano representa mais que a perda de um titular. Ele é um dos poucos remanescentes das conquistas dos principais títulos nesta década. "O Goiano dava consistência ao nosso esquema", disse Roth.
Djair entrará no lugar de Goiano. O substituto é um jogador de marcação forte que, às vezes, se excede nas faltas. Isso preocupa, por causa de Marcelinho, o principal cobrador de faltas do rival. Quando foi lançado entre os profissionais, Djair era expulso com frequência.
A presença de Edílson, que não participou das partidas entre as duas equipes pelas quartas-de-final, preocupa Roth, para quem o Corinthians ficará "mais técnico e veloz". (CARLOS ALBERTO DE SOUZA)



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