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O PERSONAGEM
Max faz alerta contra deslumbramento
da Reportagem Local
Sem ainda ter alcançado suas
médias da Superliga, o atacante
Max, 28, o "definidor" da seleção, fez ontem sua primeira
grande partida no Mundial.
Contra Cuba, foi o mais efetivo
atacante em quadra: conseguiu
11 pontos e 9 vantagens.
Em oito jogos, Max tem média
de 6,6 pontos -sua média no
campeonato nacional em 97/98
foi de 12 pontos.
Reclamando de cansaço após
12 dias de jogos, o atacante, presente no Mundial de 94, diz que
a seleção precisa se preocupar
em não se "deslumbrar" com a
performance neste Mundial.
"A responsabilidade aumenta,
a pressão e o assédio aumentam.
É uma situação a que os novatos
têm que se acostumar. Temos
condições de chegar mais longe.
É ter cabeça feita para evitar que
o deslumbramento ponha tudo
a perder", disse, por telefone,
depois da partida com Cuba.
Folha - Qual sua avaliação do
jogo contra Cuba?
Max Pereira - A equipe se portou bem. Anulou as jogadas de
Cuba e teve seriedade sempre.
Folha - O técnico brasileiro disse, antes do Mundial, que o Brasil seria uma quarta ou quinta
força. Hoje, é semifinalista. As
ambições já são maiores...
Max - Trabalhamos para isso.
Os fundamentos estão saindo. O
time é aquilo que se propôs ser:
não tem nenhum grande destaque, estamos vencendo porque
somos um bom grupo. A principal força é isso, nada mais.
Folha - As expectativas em torno da equipe tendem a ficar
maiores. Vocês estão preparados? Como estão lidando com o
assédio?
Max - Lógico que pensamos ir
mais longe. Mas primeiro temos
que passar pela Argentina, Espanha... Como já vivi os altos e baixos de outras seleções sei que temos que colocar a cabeça no lugar para evitar que o deslumbramento atrapalhe o time. Agora,
todo mundo está se voltando para a gente. Eu não me importo.
Até traz bons fluidos.
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