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São Paulo, quinta-feira, 25 de dezembro de 2003

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MEMÓRIA

No começo, até galeria Pagé era usada na camisa

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando a era do patrocínio na camisa começou no Brasil, no início da década de 80, nada de marcas globais com ambiciosos projetos de marketing.
Naquela época, os grandes paulistas estamparam nomes de empresas modestas.
A parceria mais inusitada aconteceu no Palmeiras, que chegou a ser patrocinado pela galeria Pagé, famoso paraíso de produtos contrabandeados no centro de São Paulo.
O clube do Parque Antarctica teve também na sua camisa verde os nomes de uma concessionária de veículos e uma indústria de rolamentos.
O Santos foi outro com patrocínios modestos, como o de duas revendas de carros do litoral de São Paulo.
No caso do Corinthians, a longevidade fez bem para um parceiro que era constantemente ironizado.
Ao mesmo tempo em que colocava seu nome na camisa do clube por dez anos, a Kalunga deixou de ser uma papelaria local para formar uma rede de lojas em todo o Estado e no Rio de Janeiro, com planos de expansão para Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Londrina.
Com uma grande rotatividade de patrocinadores, o São Paulo viu alguns de seus parceiros fracassarem no mundo dos negócios.
Foi o que aconteceu na década de 90 com a IBF Formulários e a escola de informática Datacontrol. (EAR E PC)


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