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MEMÓRIA
No começo, até galeria Pagé era usada na camisa
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando a era do patrocínio
na camisa começou no Brasil,
no início da década de 80, nada
de marcas globais com ambiciosos projetos de marketing.
Naquela época, os grandes
paulistas estamparam nomes
de empresas modestas.
A parceria mais inusitada
aconteceu no Palmeiras, que
chegou a ser patrocinado pela
galeria Pagé, famoso paraíso de
produtos contrabandeados no
centro de São Paulo.
O clube do Parque Antarctica
teve também na sua camisa
verde os nomes de uma concessionária de veículos e uma
indústria de rolamentos.
O Santos foi outro com patrocínios modestos, como o de
duas revendas de carros do litoral de São Paulo.
No caso do Corinthians, a
longevidade fez bem para um
parceiro que era constantemente ironizado.
Ao mesmo tempo em que colocava seu nome na camisa do
clube por dez anos, a Kalunga
deixou de ser uma papelaria local para formar uma rede de lojas em todo o Estado e no Rio
de Janeiro, com planos de expansão para Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Londrina.
Com uma grande rotatividade de patrocinadores, o São
Paulo viu alguns de seus parceiros fracassarem no mundo
dos negócios.
Foi o que aconteceu na década de 90 com a IBF Formulários e a escola de informática
Datacontrol.
(EAR E PC)
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