São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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entrevista

Belluzzo fala em investir em parcerias

DA REPORTAGEM LOCAL

O economista Luiz Gonzaga Belluzzo é o atual diretor de planejamento do Palmeiras. Foi nessa função que costurou os principais acordos recentes do time com patrocinadores, entre eles Fiat, Suvinil, WTorre e Samsung. No passado, também teve participação direta na "Era Parmalat", período no qual a equipe conquistou diversos títulos seguidos nos 90. É justamente no trabalho de desenvolvimento com as parcerias que ele pretende investir se eleito presidente.0 (RC)

 

FOLHA - Você disse anteriormente que não tinha tempo pra ser presidente do clube. O que o fez mudar de ideia?
LUIZ GONZAGA BELLUZZO -
Foi uma tremenda pressão. Não dá pra ficar recusando a vida inteira. Foi uma decisão coletiva.

FOLHA - Quais os seus principais planos para o clube?
BELLUZZO -
Fazer uma reforma de gestão, aumentar o grau de profissionalização nas áreas social, administrativa e financeira. Montar uma hierarquia de funções que faça sentido numa empresa e num clube moderno. Pretendo informatizar o clube.

FOLHA - E para o futebol?
BELLUZZO -
Você tem que manter o futebol sempre capaz de disputar os títulos, não é só participar. Isso pode até acontecer, mas deve ser a exceção.

FOLHA - Acha que ter sido o responsável por atrair patrocinadores ao clube o ajudará?
BELLUZZO -
Sempre trabalhei assim, desde a Parmalat. O futebol mudou muito. Se não tiver esse tipo de relação, não consegue levar adiante. Vou multiplicar essas parcerias.

FOLHA - Como um economista ajudará a melhorar a saúde financeira do clube?
BELLUZZO -
Acho que isso de ser um economista é secundário, até porque tenho uma formação mais ampla do que isso. Você poderia perguntar como se sente um ex-seminarista dos jesuítas sendo presidente de futebol [risos]. Me sinto em casa. Passei a vida aqui, conheço bem a maneira de ser do clube.

FOLHA - Como pretende conciliar suas atividades com o trabalho no Palmeiras?
BELLUZZO -
Meu tempo é muito ocupado. O presidente do Palmeiras tem que ter o mínimo de vida pública, não pode ficar trancado na sala. Como presidente do conselho curador da TV pública, tenho uma reunião por mês.


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