São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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entrevista

Frizzo almeja acabar com divergências

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Roberto Frizzo acabou trocando os processos judiciais pelos beirutes servidos em seus restaurantes. Ex-diretor administrativo de Affonso della Monica, hoje se vê na oposição e diante de um dilema: fazer isso sem ser tachado de "o candidato do Mustafá Contursi", que comandou o clube por 12 anos e ainda é figura influente dentro do clube, cujos aliados seguem fiéis nas votações do conselho. Se eleito, pretende acabar com as diferenças políticas.0 (RC)

 

FOLHA - Quais os seus principais planos para o clube?
ROBERTO FRIZZO -
Uma questão que tem de ser bem resolvida é a pacificação no clube. Para ter força depois da eleição, precisamos reunir os melhores elementos e começarmos a desmanchar um pouco esse clima de desunião, de sentimentos pequenos. No aspecto pragmático, será encarada com muita seriedade a questão financeira. Temos de dar transparência à situação e evitar gastos desnecessários.

FOLHA - E para o futebol?
FRIZZO -
Ele é o coração do clube. Parece que o caminho está sendo trilhado. Trata-se de um time competitivo, com potencial.

FOLHA - Luxemburgo ficará no time com você presidente?
FRIZZO -
Ele tem contrato até o final de 2009. É um profissional competente. Vamos conversar, mas não vejo razão para que se pense em outra alternativa. Agora, trabalharmos juntos implica na nossa vontade e na dele. Se o clube tiver gás para pagar essa comissão técnica...

FOLHA - Como ficarão os acordos firmados pela atual diretoria com Traffic, WTorre?
FRIZZO -
Vamos respeitar todos os contratos, que é o que faz um clube sério. Vamos nos empenhar para quer isso aconteça da melhor forma possível. Temos um novo parceiro. Vamos ver até que ponto poderemos ampliar isso.

FOLHA - Considera o modelo de parceria com a Traffic o ideal para um clube?
FRIZZO -
Gostaria que tivesse uma base mais fortalecida, gerando atletas novos, para que tivéssemos um sistema misto. Teríamos seis, sete atletas no time formados por nós, agregados a craques que o parceiro pudesse trazer. Não gosto de ficar refém de parceiro nenhum, porém, neste momento, está sendo conveniente.


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