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Cargo remunerado na Fifa faz parte do figurino
DA REPORTAGEM LOCAL
Não basta mandar apenas na
terra natal. Cartola que quer ser
poderoso também precisa estender os tentáculos para órgãos internacionais -e comitês organizadores de competições que movimentam verdadeiras fortunas.
Alguns ganham até um gordo
salário para isso. Entre os 24
membros do Comitê Executivo
da Fifa, estão vários presidentes
de federações, como Ricardo Teixeira, o argentino Julio Grondona, o espanhol Angel Villar e o coreano Chung Mong Joon. Por essa
tarefa, cada um deles recebe US$
100 mil anuais (cerca de R$ 213
mil) -a remuneração teve um
aumento de 100% no ano passado. Eles ainda têm direito a uma
aposentadoria proporcional ao
tempo de serviço.
Os presidentes de federações
nacionais também enchem outros órgãos da Fifa, como os comitês de arbitragem e de futsal.
E não é só na entidade máxima
do futebol que os cartolas acumulam funções. Confederações continentais também fazem isso. Na
Uefa, o holandês Mathieu Sprengers é o tesoureiro da instituição.
Um outro caminho é tomar o
controle da organização de grandes eventos, nos quais o investimento chega a mais de três centenas de milhões de dólares.
O suíço Ralph Zloczower acumula a presidência da federação
do seu país com a Euro 2008 S.A.,
empresa criada para organizar a
próxima Eurocopa de seleções,
cuja promoção será dividida entre
a Suíça e a Áustria.
Coisa parecida deve acontecer
com Ricardo Teixeira.
Ele tem planos de assumir, caso
a Fifa confirme a ambição brasileira, o comando da organização
do Mundial de 2014, que, segundo
planos dos cartolas mundiais, vai
ser realizado na América do Sul
para dar continuidade ao rodízio
de continentes.
(PC)
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