DA REPORTAGEM LOCAL

A rivalidade estabelecida nos últimos cinco anos entre Michelin e Bridgestone ganhará mais um ingrediente neste ano. Uma disputa que pode ser definida justamente no início do Mundial, caso sejam comprovados os problemas de desgaste dos compostos japoneses.
Na F-1 desde 97, após tentar correr dois GPs nos anos 70, a Bridgestone é hoje a segunda fabricante de pneus mais bem-sucedida da história da categoria: foram 95 vitórias, 64 delas equipando carros da Ferrari.
A Michelin está no encalço. Depois de fazerem sucesso na F-1 do fim dos 70 a meados dos 80 e de retornarem em 2001, os franceses acumulam 93 triunfos. Ou seja, podem igualar os rivais já na Malásia e ultrapassá-los na terceira etapa, o GP da Austrália, o que certamente vai ser aproveitado nos discursos de seus dirigentes e pilotos.
O mesmo deve acontecer caso a Bridgestone reaja e volte a passar à frente. E assim pode ser a rixa até o fim do Mundial.
Na frente de ambas, está a Goodyear. Na categoria por 35 anos, contra adversárias que entravam e saíam do Mundial, a americana disputou 495 GPs na F-1 (contra 197 da Michelin e 155 da Bridgestone) e venceu 368 deles, ou 74,3%. (FSX)


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