São Paulo, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

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Vela festeja ausência de competição

DA REPORTAGEM LOCAL

Último esporte confirmado no Pan, a vela festeja a ausência de torneio prévio na marina da Glória, local da disputa nos Jogos.
"Velejar na baía de Guanabara não é fácil por causa da falta de vento. Para a gente, é bom que não haja evento-teste. Os brasileiros conhecem bem a raia, mas os estrangeiros não", explica Alan Adler, diretor técnico da Federação Brasileira de Vela e Motor.
O esporte esteve ameaçado de deixar o Pan por causa de problemas para realizar reformas que atendessem às exigências técnicas da competição.
A Empresa Brasileira de Terraplenagem e Engenharia, que ganhou a concessão para explorar a área, não obteve autorização do Iphan (Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
A solução foi propor um projeto provisório e reduzido, que acabou aprovado, no início do mês, pela Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana).
"É uma pena porque, ao colocarmos instalações provisórias para o Pan, não deixaremos nenhum legado", lamenta Adler.
De acordo com o dirigente, as reformas mínimas exigidas pela Odepa ficarão prontas até junho.
Entre as obras está a colocação de um contêiner para transportar embarcações ao mar. Barcos com quilha (peça básica do casco), como o j24, presente no Pan, têm que ser alçados até a água.0 (ALF E ML)

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