DA REPORTAGEM LOCAL

O resumo do embate entre Palmeiras e Corinthians passa necessariamente por seus atacantes em alta.
De um lado, um jovem artilheiro que a cada jogo conquista um pouco mais a torcida corintiana, mas que ainda não deixou seu nome na mais antiga rivalidade do Estado. De outro, um velho conhecido, que há muito tempo virou xodó palmeirense, mas que não sente o gosto de disputar o confronto contra o arqui-rival há anos.
Eles são Nilmar, e seus 17 gols que fazem dele o artilheiro do Paulista, e Edmundo, que com um novo jeito de jogar -mais cerebral e solidário do que antes- se impõe como um líder entre seus companheiros.
O atacante corintiano faz seu segundo clássico com o Palmeiras numa condição diferente da que tinha na primeira vez que jogou contra o adversário de hoje.
Quando entrou em campo no Brasileiro do ano passado para o embate contra os palmeirenses, ele era apenas o parceiro de Tevez, a grande referência de então, em busca de afirmação. Hoje, a situação é inversa.
Já Edmundo se reencontra com a partida que o ajudou a se consagrar com a camisa 7 do clube -ele estava no time que em 1993 tirou o Palmeiras do jejum de 17 anos de títulos com uma vitória sobre o Corinthians- novamente com status de astro.
Depois de retornar ao clube sob desconfiança, por causa de seus 34 anos, virou peça fundamental no ataque de Leão. (KT E PGA)


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