São Paulo, domingo, 26 de março de 2006

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Bravos, alviverdes fecham a boca

DA REPORTAGEM LOCAL

Às vésperas do clássico com o Corinthians, os jogadores palmeirenses se recusaram a dar entrevistas ontem. Alegaram que estavam chateados com a imprensa, que só fala do "lado negativo".
Já dentro de campo, se a Libertadores jamais é tratada como um estorvo no calendário de disputas do Palmeiras, as viagens ocasionadas pela competição têm sido.
Pela segunda vez nesta temporada, o time entrará em campo para disputar um clássico com só um treino separando um jogo de outro. A equipe atuou na quinta em Rosário (interior da Argentina), contra o Rosario Central, chegou a São Paulo anteontem pela manhã e só treinou ontem para o duelo com o Corinthians.
A volta para casa antes do jogo em que perdeu para o São Paulo (4 a 2) também já havia sido desgastante. Os palmeirenses haviam jogado contra o Deportivo Táchira em San Cristóbal (Venezuela), numa quarta, e voltado ao país dois dias depois, com só a véspera do clássico para se preparar.
Emerson Leão minimiza o fato. "É hora de estarmos prontos, já que fizemos um trabalho adequado na pré-temporada."
Desta vez, Leão quer usar a falta de tempo como trunfo. Sem realizar treinos coletivos, não deve revelar antes da hora do jogo a escalação. O problema é a defesa. Sem Daniel, suspenso, e com Douglas e Nen ainda se recuperando de lesões, o time pode voltar a atuar no 4-4-2, com Gamarra e Leonardo Silva como dupla de zaga. (PGA)

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