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Bravos, alviverdes fecham a boca
DA REPORTAGEM LOCAL
Às vésperas do clássico com o
Corinthians, os jogadores palmeirenses se recusaram a dar entrevistas ontem. Alegaram que estavam chateados com a imprensa,
que só fala do "lado negativo".
Já dentro de campo, se a Libertadores jamais é tratada como um
estorvo no calendário de disputas
do Palmeiras, as viagens ocasionadas pela competição têm sido.
Pela segunda vez nesta temporada, o time entrará em campo
para disputar um clássico com só
um treino separando um jogo de
outro. A equipe atuou na quinta
em Rosário (interior da Argentina), contra o Rosario Central,
chegou a São Paulo anteontem
pela manhã e só treinou ontem
para o duelo com o Corinthians.
A volta para casa antes do jogo
em que perdeu para o São Paulo
(4 a 2) também já havia sido desgastante. Os palmeirenses haviam
jogado contra o Deportivo Táchira em San Cristóbal (Venezuela),
numa quarta, e voltado ao país
dois dias depois, com só a véspera
do clássico para se preparar.
Emerson Leão minimiza o fato.
"É hora de estarmos prontos, já
que fizemos um trabalho adequado na pré-temporada."
Desta vez, Leão quer usar a falta
de tempo como trunfo. Sem realizar treinos coletivos, não deve revelar antes da hora do jogo a escalação. O problema é a defesa. Sem
Daniel, suspenso, e com Douglas
e Nen ainda se recuperando de lesões, o time pode voltar a atuar no
4-4-2, com Gamarra e Leonardo
Silva como dupla de zaga.
(PGA)
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