São Paulo, domingo, 26 de março de 2006

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GINÁSTICA

Paulista aponta tablado como trunfo para superar vice-campeão mundial no tablado do Lausitz Arena

Diego muda série de novo e alcança sétimo ouro na Copa

CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL

Após um ano e três meses, Diego Hypólito voltou a figurar no posto mais alto do pódio na Copa do Mundo de ginástica artística.
Atual campeão mundial de solo, o atleta paulista conquistou ontem a medalha de ouro na etapa de Cottbus, na Alemanha.
"Estava tranqüilo e treinei superbem. As mudanças que fiz na minha série foram importantes para que eu conquistasse o ouro. Além disso, o tablado daqui é Spieth, como o que uso nos treinos do Flamengo, que não quica muito. Isso ajudou a cravar os saltos", afirmou Diego.
Quarto ginasta a se apresentar no tablado do Lausitz Arena, Diego lançou mão de uma série diferente e, ao contrário do que ocorrera na última semana, conseguiu melhorar em 0,1 ponto sua nota da fase de classificação.
"Foi muito bom. Ele está se ambientando bem ao novo código e mostrou versatilidade, pois foi a quarta série diferente em quatro apresentações desde a semana passada", afirmou o treinador do atleta, Renato Araújo.
Com 15,700, Diego alcançou o triunfo mais elástico no solo desde a estréia do novo código de pontuação, ficando 0,275 ponto à frente do canadense Brandon O'Neil, vice-campeão mundial, que ficou com a prata. O ucraniano Ievgueni Bogonosiuk completou o pódio, com 15,325.
O ouro, o primeiro de Diego desde a vitória na finalíssima da Copa do Mundo em Birmingham, em 2004, ratificou a condição de melhor ginasta do país e, diz ele, mostrou que sua saída da seleção permanente de Curitiba não afetou seu rendimento.
"Mas ainda dá para melhorar mais. A nota dele hoje pode alcançar no máximo 16,40. Queremos subir para 16,80", afirma Araújo. Segundo ele, Diego ainda está à frente do romeno Marian Dragulescu, que bateu o brasileiro na semana em Lyon (França).
"É o Dragulescu quem tem que correr atrás. Das quatro séries usadas por Diego, três ficarão em primeiro. E ele ainda detém o recorde do solo, com os 15,9 obtidos na semana passada", afirmou o treinador do Flamengo.
Além de Diego, que alcançou seu sétimo ouro em Copas -tem ainda uma prata e três bronze-, Laís Souza esteve em ação ontem no Lausitz Arena, na final do salto. Após se classificar em quarto lugar, a ginasta paulista não conseguiu repetir a performance, tendo tirado só 13,962, o que a deixou em sexto lugar
Hoje, tanto Diego quanto Laís voltam à cena em Cottbus. Ele, na final do salto, em que entra na condição de favorito, já que avançou ã decisão com a nota mais alta da classificação. Ela, na decisão da trave e do solo.


NA TV - Sportv, ao vivo, a partir das 8h


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