São Paulo, segunda-feira, 26 de março de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE
painelfc.folha@uol.com.br

Mão aberta

Afundado em dívidas, o Corinthians atendeu ao pedido do seu controlador financeiro Marcos Roberto Fernandes, que queria ser demitido para receber direitos trabalhistas. Ele ganhou R$ 250 mil. Mais bem pago fora do futebol, já assinou a rescisão, mas segue na ativa. A diretoria estuda como irá readmiti-lo. Segundo dois cartolas, Alberto Dualib disse que o funcionário precisava de ajuda. Aliados do presidente queriam pagar parte de direitos de imagens atrasados dos atletas. Dualib não atendeu às ligações da Folha.




Calado. Ouvido pela Folha, Fernandes afirmou que sua situação é um assunto interno do clube. E disse que segue trabalhando no Corinthians.

Risco. Além do gasto, cartolas corintianos reclamam de que o clube pode ser processado pelo funcionário. O motivo: ele não parou de trabalhar, apesar de não ter vínculo.

De longe. Para pagar Fernandes, o Corinthians usou parte dos R$ 400 mil de uma parcela da venda de Ricardinho para a Turquia.

Premonição. Previsão de um opositor sobre o futuro do Santos, se Marcelo Teixeira não se candidatar à reeleição em dezembro: o clube não vai ter dinheiro para contratar, fará campanhas pífias e a torcida pedirá a volta do cartola.

Interrogatório. Na reunião de hoje do Conselho Deliberativo do Santos, haverá perguntas ao presidente sobre as ações trabalhistas contra o clube. A oposição reclama de falta de dados.

Remendado. O Museu do Futebol, que começa a ser construído, é um dos motivos para a Prefeitura de SP revitalizar o Pacaembu. Crê que não combinaria uma obra moderna com um estádio antigo.

Laranja podre. Mesmo endividados, os palmeirenses afirmam que aceitam sem restrições pagar parte dos salários de atletas emprestados a outros clube. Avaliam que é melhor ter o prejuízo a ficar com um jogador insatisfeito, que critique publicamente a diretoria. Essa posição se fortaleceu com o caso Claudecir.

Quase lá. Após a vitória sobre o Marília, a diretoria palmeirense fez reunião para analisar a situação do time. Chegou à conclusão de que o time precisa de duas vitórias e um empate para se classificar às semifinais do Paulista-07.

Pelos ares. O governo da Bahia dirá ao grupo Luso Arenas que não encontrará terreno melhor localizado do que o da Fonte Nova em Salvador. Vai sugerir que, em vez de erguer um novo estádio para a Copa-14, remodele o antigo. E não descarta implodi-lo.

Com a barriga. Apresentação na Câmara de Ricardo Leyser, da Secretaria Especial do Pan, reforçou a impressão de deputados federais de que impera a política de deixar tudo para a última hora no evento. Um exemplo é o trecho do relatório que fala de obstáculos criados pelo restaurante do Riocentro para desocupar o local para a competição.

Dividida

"A situação é grave e terá desdobramentos. No total, 10% do orçamento de R$ 1,6 bilhão foram gastos sem licitação. É muito dinheiro"


Do deputado federal BRIZOLA NETO (PDT-RJ) sobre a ausência de licitação em parte dos contratos do Pan


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