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Final renova idade e figurino de treinadores
DA REPORTAGEM LOCAL
Independentemente de
quem levar a melhor, o técnico campeão paulista de 2009
terá características diferentes dos outros que ganharam
o torneio nesta década.
Tirando o Paulista de
2002, que não teve os grandes nem alguns médios do
Estado, o treinador campeão
sempre foi alguém mais velho do que a idade que hoje
têm Mano Menezes, 46, e
Vagner Mancini, 42.
No período, a idade dos
técnicos campeões variou
dos 49, que tinham Vanderlei Luxemburgo, em 2001, e
Muricy Ramalho, em 2004,
aos 56, do mesmo Luxemburgo, em 2008, passando
pelos 53 de Geninho, em
2003, e os 55 de Emerson
Leão, em 2004.
Mais jovens, Mano e Mancini também não repetem,
na beira do campo, o guarda-
-roupa dos técnicos campeões paulistas na década.
No lugar do terno e gravata
de Luxemburgo e do figurino
agasalho e camisa do clube
de Emerson Leão, Geninho e
Muricy, os dois sempre se
vestem no estilo "esporte fino", com calça social e camisa de botões, quase sempre
de manga comprida.
Nas entrevistas, ambos
têm boa oratória e costumam falar bastante da parte
tática de suas equipes.
A "modernidade", no entanto, não se repete na relação dos dois com a arbitragem. Como a turma de técnicos mais antiga, eles não se
cansam de reclamar do trabalho dos árbitros.
Isso acontece até quando
ganham, como aconteceu
com Mancini após a vitória
do Santos sobre o Palmeiras
no segundo jogo das semifinais do Paulista-2009.
No ano passado, após perder a final da Copa do Brasil
para o Sport, em Recife, com
uma atuação pífia de sua
equipe, Mano seguiu a diretoria do clube e atribuiu ao
juiz Alício Pena Júnior boa
parte do fracasso corintiano.
Mas os dois técnicos finalistas do Paulista também diferem em alguns pontos.
O relacionamento com as
estrelas de suas equipes é um
deles. Mano está em lua de
mel com Ronaldo desde que
o fez debutar na equipe, no
começo do mês passado.
Mancini já teve uma desavença com o atacante Kléber
Pereira, por tê-lo levado junto com o time para Alagoas,
mas deixá-lo de fora do jogo
contra o CSA. Kléber Pereira
disse que ficou tão cansado
como se tivesse atuado, causando um mal-estar no clube
do litoral sul paulista.
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