São Paulo, domingo, 26 de abril de 1998

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"Placar não será injusto'

da Reportagem Local

O placar de 3 sets a 0 registrado na primeira partida não deverá se repetir se prevalecer a campanha das equipes.
O embate deverá ser definido pelo desempenho das pontuadoras. Nesse critério, não há superioridade marcante.
Revelação da Superliga e com convocação dada como certa para a seleção em maio, a atacante Érika, 18, do Rexona, já assinalou 222 pontos. Está atrás de sua companheira, a holandesa Erna Brinkman, com já assinalados 246 pontos.
Na quadra rival, as líderes são a atacante Virna, 232, e a norte-americana Danielle Scottie, 210 pontos.
Nos confrontos diretos até aqui a vantagem está a favor do Leites Nestlé: três vitórias em três jogos (dois na fase classificatória e um na final).
"A equipe tem que buscar entusiasmo, vibração. Isso faltou no primeiro jogo", diz Bernardinho, do Rexona. "O que determinou nossa derrota não foram tanto os erros táticos ou de ordem técnica, mas a falta de equilíbrio", completa.
Preocupado com o aspecto emocional do time, ele dedicou largo período de tempo em conversas com as jogadoras.
"É preciso incentivo. Colocar a cabeça no lugar. Só consegue conversando."
Seu adversário prevê um jogo mais atribulado.
"O placar de 3 a 0 foi injusto. As duas equipes são muito equilibradas. Acho que dificilmente voltará a acontecer a favor de uma ou outra", afirma Sérgio Negrão, do Leites Nestlé, que sofreu 4 derrotas em 30 partidas na competição.



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