São Paulo, domingo, 26 de maio de 2002

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Fifa quer juiz profissional em 2006

DO ENVIADO A YOKOHAMA

A Copa Coréia/Japão será a última dos tempos do amadorismo para a arbitragem. Em 2006, na Alemanha, o objetivo da Fifa é que os árbitros do próximo Mundial já sejam profissionais. Em outras palavras, que vivam de apitar e não dependam financeiramente de atividades paralelas.
Segundo Werner Helsen, professor da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e responsável pelo treinamento dos juízes na Copa-2002, a profissionalização da arbitragem faz parte da plataforma dos candidatos à presidência da Fifa -o suíço Joseph Blatter, que tenta reeleição, e o camaronês Issa Hayatou, da oposição.
Na Europa, o fato de os juízes já estarem usando a camisa para conseguir patrocínio e estarem participando de campanhas publicitárias nos veículos de comunicação ajuda, diz Helsen.
Em continentes mais pobres, no entanto, o processo será mais lento, acredita ele.
Os árbitros escalados para trabalhar na Coréia e no Japão têm as mais diversas profissões. Mourad Daami, que é da Tunísia, por exemplo, é comerciante, o marroquino Mohamed Guezzaz, professor de história e geografia, e Saad Mane, do Kuait, militar.
Para profissionalizar a arbitragem, a idéia da Fifa é que as federações ou as ligas que organizam os campeonatos nacionais ou continentais contratem juízes como funcionários, pagando-lhes salário mensal, de acordo com sua importância profissional, independentemente do número de jogos que eles apitem.
(JCA)


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