DA REDAÇÃO

A partir de amanhã, a Folha começará a publicar os artigos dos colunistas que participarão de sua cobertura do Mundial de 2002.
O grupo de jornalistas, figuras consagradas do futebol mundial e convidados especiais oferecerá análises sobre o futebol não só como esporte mas como espetáculo e fenômeno cultural.
Entre os colaboradores diários estará Tostão, campeão mundial no México-70, agora também reconhecido como um dos mais lúcidos analistas do jornalismo esportivo nacional. A ele se juntarão, diariamente, José Geraldo Couto, José Roberto Torero e Soninha, também cativos do caderno Esporte.
Aos domingos, o Copa 2002 apresentará coluna escrita por Carlos Alberto Parreira. Treinador da seleção campeã nos EUA-94 e atual técnico do Corinthians, estará na Ásia como um dos observadores da Fifa.
De forma semanal, a Folha contará com artigos preparados por convidados. No seleto grupo está o filósofo italiano Antonio Negri, um dos principais contestadores da globalização, autor de obras como ""Império". Outro convidado é o escritor Will Self (""Cock & Bull"), vigoroso representante da nova literatura inglesa.
O círculo conta ainda com os brasileiros Marçal Aquino, jornalista e escritor, roteirista do visceral ""O Invasor". Washington Olivetto, o mais respeitado e premiado publicitário brasileiro, corintiano histórico, fã confesso de futebol. E Luiz Carlos Barreto, maior produtor de cinema do país, jornalista e fotógrafo.
A Folha terá também a colaboração de outros intelectuais em artigos especiais. O primeiro deles será o historiador inglês Kenneth Maxwell, um dos mais respeitados brasilianistas. Na lista, ainda o escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor do clássico ""As Veias Abertas da América Latina".
Em sua capa, o caderno Copa 2002 vai incorporar um dos mais admirados traços da cultura oriental: sete poetas brasileiros se revezarão para retratar o Mundial por meio de haicais.


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