São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 2011

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Base brasileira até planeja, mas ignora gringos

DE SÃO PAULO

Enquanto contratar estrangeiros é natural no futebol profissional, investir em atletas de fora do Brasil parece um tabu na base.
Poucos são os jogadores de outros países com passagem por centros de formação de times brasileiros da Série A. Quase todos chegaram sem custo, encaixados por empresários.
"É difícil gastar para trazer um jovem. Queremos parcerias com clubes do Mercosul. Desejamos que um time como o Cerro Porteño [do Paraguai] nos enxergue como vitrine", disse o diretor da base do Corinthians, Fernando Alba.
O clube do Parque São Jorge não tem nenhum estrangeiro em suas divisões inferiores. O zagueiro camaronês Vincent, que disputou a última Copa São Paulo, voltou ao Olé Brasil por falta de acordo financeiro.
Já o São Paulo conta com uma promessa internacional. Mas o sul-africano Tyrone só chegou ao Brasil graças a um projeto social que o clube tem na África.
"Entendemos que temos no Brasil atletas de nível médio superior ao dos nossos vizinhos. Por isso não temos um trabalho voltado para a captação de jogadores de fora", falou o diretor de futebol amador Marcos Tadeu Novais dos Santos.
Responsável por um dos poucos projetos de busca de estrangeiros, Jorge Macedo, ex-Inter, quer repetir no Fluminense o trabalho que levou ao Beira-Rio o nigeriano Victor Obinna (ex-West Ham) e o colombiano Cristian Borja (ex-Flamengo).
"Mas primeiro temos que atacar bem o Brasil. Depois, vamos prospectar fora", disse o coordenador da base do time do Rio. (RR)


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