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Sem ameaçar,
reservas viram
quebra-galhos
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto os titulares passam
por crises, os goleiros reservas
de Corinthians, Palmeiras e
São Paulo estão em alta.
No Parque Antarctica, Sérgio
é um dos líderes: participa de
todas as reuniões para discutir
as premiações com a diretoria.
E o corintiano Rubinho e o são-paulino Roger chegam até a
ajudar seus técnicos nos jogos.
Dos três, só o reserva de Fábio Costa se mostrou incomodado com o banco. Pediu para
sair, mas não teve propostas.
Sérgio e Roger dizem estar
satisfeitos em ser a segunda opção para a posição em seus clubes. "Jogar é maravilhoso, mas
hoje pesa o lado familiar. É melhor ficar e receber em dia", declarou o palmeirense.
No Parque Antarctica há 12
anos, Sérgio participou de um
momento marcante da equipe:
a conquista do Paulista-93, sobre o Corinthians. O Palmeiras
não era campeão desde 1974.
Sérgio faz reuniões periódicas com o presidente do clube,
Mustafá Contursi e com o diretor de futebol Mário Giannini
para discutir os problemas da
equipe. "São funções que saem
do corriqueiro, mas que foram
vindo naturalmente. Fico feliz
em poder ajudar, em ser útil."
Já Rubinho e Roger são mais
solicitados por seus técnicos.
O corintiano, revelado no
Parque São Jorge, costuma pilotar a prancheta de Tite nas
partidas. Recebe instruções e
anota posicionamentos.
Nos jogos do São Paulo, Roger recebe orientações das numeradas, passadas pelo irmão
de Cuca, Avlamir Stival, e as repassa ao treinador. Às vezes, ele
mesmo as transmite aos atletas.
"Tenho facilidade em fazer isso
porque gosto de falar muito
nos jogos", diz o reserva de Rogério desde 2001.
(RP, EAR E PG)
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