São Paulo, sábado, 26 de junho de 2004

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Sem ameaçar, reservas viram quebra-galhos

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto os titulares passam por crises, os goleiros reservas de Corinthians, Palmeiras e São Paulo estão em alta.
No Parque Antarctica, Sérgio é um dos líderes: participa de todas as reuniões para discutir as premiações com a diretoria. E o corintiano Rubinho e o são-paulino Roger chegam até a ajudar seus técnicos nos jogos.
Dos três, só o reserva de Fábio Costa se mostrou incomodado com o banco. Pediu para sair, mas não teve propostas.
Sérgio e Roger dizem estar satisfeitos em ser a segunda opção para a posição em seus clubes. "Jogar é maravilhoso, mas hoje pesa o lado familiar. É melhor ficar e receber em dia", declarou o palmeirense.
No Parque Antarctica há 12 anos, Sérgio participou de um momento marcante da equipe: a conquista do Paulista-93, sobre o Corinthians. O Palmeiras não era campeão desde 1974.
Sérgio faz reuniões periódicas com o presidente do clube, Mustafá Contursi e com o diretor de futebol Mário Giannini para discutir os problemas da equipe. "São funções que saem do corriqueiro, mas que foram vindo naturalmente. Fico feliz em poder ajudar, em ser útil."
Já Rubinho e Roger são mais solicitados por seus técnicos.
O corintiano, revelado no Parque São Jorge, costuma pilotar a prancheta de Tite nas partidas. Recebe instruções e anota posicionamentos.
Nos jogos do São Paulo, Roger recebe orientações das numeradas, passadas pelo irmão de Cuca, Avlamir Stival, e as repassa ao treinador. Às vezes, ele mesmo as transmite aos atletas. "Tenho facilidade em fazer isso porque gosto de falar muito nos jogos", diz o reserva de Rogério desde 2001. (RP, EAR E PG)


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