DO ENVIADO A STUTTGART

Lembrando um pouco Cláudio Coutinho, técnico que proclamou o Brasil "campeão mundial moral" em 1978, o treinador do Equador, Luiz Fernando Suárez, fez emocionado discurso de despedida ontem após a partida.
"O Equador ganhou um Mundial. Com os jogos de preparação que fizemos, nem no nosso país acreditavam no time. Diziam que só ganhávamos na altitude. Tudo isso mudou."
Suárez puxou do bolso um rosário e afirmou: "Quero agradecer tudo o que aconteceu. Isso aqui [o rosário] eu ganhei há uns três anos quando estava desempregado. Fiquei um ano sem trabalhar. Mas chegamos a um Mundial. Pensava que era algo grande. Mas vi que era maior ainda do que eu pensava. É uma experiência única. Nossa proposta, que era alcançar a segunda fase e ir mais longe do que na primeira participação do Equador em Copas do Mundo, foi alcançada".
O clima na saída dos jogadores não era de tristeza. ""Sabemos que esse Mundial terá um papel importante no futuro do futebol equatoriano. Passaremos essa experiência para os outros que estão chegando", falou o atacante Carlos Tenorio.
Seu companheiro de ataque Delgado anunciou ontem a sua aposentadoria da seleção. Com 31 gols, é o maior artilheiro da história do Equador.
Vários jogadores voltam a atenção para a Libertadores. Sete são da LDU, rival do Inter nas quartas-de-final. Reasco, após a Libertadores, deve se apresentar ao São Paulo.0 (RBU)


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