São Paulo, terça-feira, 26 de junho de 2007

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PAINEL FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Palavra do presidente

Alberto Dualib disse que acertou ontem parceria com o empresário israelense Pini Zahavi. "Ele vai contratar quantos jogadores forem necessários. Queremos jovens que atuem no Brasil", falou o presidente corintiano. Zahavi, influente agente Fifa e que já fora identificado por Dualib como um dos investidores da MSI, lucrará na venda desses atletas, mas o Corinthians ficará com uma parte. Segundo o cartola, a MSI injetará, na próxima semana, mais US$ 10 milhões na parceria, que continua. Será para pagar dívidas.

Túnel do tempo. Como já fizera antes, Dualib assegurou que Renato Duprat substituirá Kia na MSI Brasil. O iraniano ficará na divisão internacional, trabalhando como agente de jogadores.

Poderoso. Longe do clube há cerca de um ano, Kia deve experimentar hoje situação diferente de quando saiu do país, cheio de desafetos no Corinthians. Receberá a oposição, além de Dualib. Como o presidente, os opositores usarão tom cordial. Precisam de Kia para saber das atividades do cartola em Londres.

Tapetão. Membro da diretoria corintiana ameaça melar na Justiça a reunião de quinta para a votação das contas. Isso se a oposição impedir o voto de vices. Os opositores dizem agir baseados no estatuto e no Código Civil.

Carrapato. Alberto Saraiva, secretário de Esportes de Guarulhos, faz marcação cerrada na CBF e na FPF para saber por que seu projeto para a Copa de 2014 não está na lista da confederação. Levou o caso ao presidente Lula.

Cavalaria. Saraiva mandou e-mail para a CBF e questionou a FPF. Não obteve resposta e estuda acionar os advogados da prefeitura.

Com a barriga. A diretoria do Palmeiras quer provar que é diferente das anteriores, a ponto de manter Caio Jr. mesmo se perder do Corinthians. Sabe que será difícil. Por isso, não definiu posição. Terapia. Um dos motivos para Caio Jr. demorar a sair do vestiário no domingo foi evitar dar entrevista de cabeça quente por causa de nova derrota. Para relaxar, assistiu até a um trecho do Gre-Nal. Linha ocupada. O celular de Savério Orlandi, diretor de futebol do Palmeiras, não parou de tocar ontem. A maioria das ligações era de conselheiros do clube. Reclamavam de que a diretoria não se mexe. Fôlego. A seleção de basquete ficou desgostosa com a tabela do torneio do Pan. Se brigar por medalha, o time terá cinco jogos seguidos. Já o vôlei contará com um dia de descanso entre a primeira fase e as finais do torneio. Lista de espera. O último relatório do Tribunal de Contas da União sobre o Pan já revelava preocupação com o tráfego aéreo, independentemente da crise no setor. Previa demanda por vôos no período maior do que a oferta.


Colaborou ADALBERTO LEISTER FILHO, enviado especial ao Rio Dividida

"Eles contam com a vitória antes da hora, mas sou eu quem conta o dinheiro ganho nas ações"

De GISLAINE NUNES, advogada do zagueiro Galván, sobre a diretoria do Santos dizer que ela não tem chances de ganhar ação contra clube


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