São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011

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rivalidade

Embate histórico entre Corinthians e Rogério, com chance de um "novo" centésimo gol, mexe de novo com duelo de maior temperatura hoje em São Paulo

LEONARDO LOURENÇO
RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO

A rivalidade entre corintianos e são-paulinos, a mais aquecida atualmente em São Paulo, passa hoje, como poucas vezes na história, por um confronto entre um dos times e um jogador em especial.
Rogério Ceni, com quase mil jogos na carreira, construiu um duelo à parte com o Corinthians. Foi no maior rival são-paulino que ele marcou seu centésimo gol, feito não reconhecido pela IFFHS e pelos corintianos por contar dois gols em amistosos.
Caso marque hoje no reencontro com o Corinthians, Rogério completará cem gols em partidas oficiais, jogos de competição. Seria o segundo "gol centenário" no ano e no mesmo goleiro: Júlio César.
Na história do confronto Corinthians x Rogério, há muito equilíbrio, no entanto. Foram 19 triunfos corintianos e 17 do camisa 1 tricolor. Se Rogério fez o centésimo no rival, levou seu milésimo gol em 2009, quando Elias marcou em clássico no Paulista.
Ante as provocações são- -paulinas pelo centésimo gol, gozação que agora é institucional e comercializada com o "DVD oficial do centenário", sites corintianos fazem as contas para ver quantos gols o alvinegro precisa marcar para anotar o centésimo tento em Rogério.
Faltam mais de duas dezenas de gols para o Corinthians "vingar" o centésimo, algo difícil de ser alcançado se o arqueiro são-paulino se aposentar no final de 2012, quando acaba seu contrato.
Rogério despontou ganhando a Copa São Paulo júnior num Pacaembu tomado por corintianos em 1993. No ano seguinte, com o "Expressinho", eliminou nos pênaltis o Corinthians da Copa Conmebol, um raro encontro internacional entre os times.
Perdeu, porém, a maioria das decisões contra o rival, tendo sofrido eliminações por diversas competições: Brasileiro, Copa do Brasil, Rio-São Paulo e Paulista.
Tabu de quatro anos de um lado, tabu de quatro anos do outro lado, goleadas tanto a favor quanto contra.
O arqueiro levou 74 gols do Corinthians e marcou três no rival, sem contar disputa de pênaltis. Defendeu cinco vezes penalidade máxima cobrada por atletas corintianos, contando a disputa de pênaltis da Copa Conmebol -são 48 pênaltis defendidos num total de 193 cobranças.
O técnico Tite, aliás, perdeu o emprego em 2005 no Corinthians após Rogério defender pênalti de Coelho.


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