São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011 |
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Guiné se defende e vê na Nigéria "complexo de inferioridade" DE SÃO PAULO Depois das reclamações da Nigéria e de Gana, as irmãs Bilguisa e Salimata Simpore foram cortadas da seleção da Guiné Equatorial, terceira adversária do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo da Alemanha. A polêmica começou no ano passado, quando a federação da Nigéria afirmou que as irmãs Simpore, mais a meio-campista Anonman (que foi mantida na seleção), eram, na realidade, homens. A força e a habilidade delas chamaram a atenção, segundo a acusação da federação de futebol da Nigéria. A federação da Guiné respondeu qualificando como "totalmente infundadas" as acusações e falou em "complexo de inferioridade" ao fazer referência aos nigerianos. Foi a mesma resposta dada pelo brasileiro Marcelo Frigério, técnico da Guiné, à Folha. "Nada a ver. É coisa de rivalidade africana. A Guiné cresceu demais na África e superou grandes países", afirmou o treinador. A Confederação Africana de Futebol informou que há investigação sobre o caso. A Fifa, por sua vez, anunciou no último dia 8 que, em todos os seus torneios, os atletas passarão por exames de verificação de gênero. "Caberá à federação participante garantir o gênero correto de todos os atletas antes das convocações, investigando ativamente quaisquer desvios observados em características sexuais secundárias e mantendo a documentação completa dos achados médicos." A Fifa afirmou que solicitações infundadas serão passíveis de sanções. (LR) Texto Anterior: Figura rara Próximo Texto: Brasil busca pôr fim à síndrome de vice-campeão Índice | Comunicar Erros |
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