Enquanto dá uma chance a Dunga, Ricardo Teixeira aposta suas fichas em Branco. O novo treinador ouviu do cartola que o ex-lateral continuará como coordenador das categorias de base da CBF. Irá integrá-las ao time principal, ganhando poder aos poucos. A idéia é prepará-lo para ser o dirigente mais importante na seleção. Com o superintendente Américo Faria deverá ocorrer o contrário. Provavelmente seguirá no cargo, principalmente por falta de gente com a mesma experiência. Mas cada vez com menos poder.

Descartável. Amigos de Ricardo Teixeira não estão convencidos de que Dunga terá vida longa na seleção. Acreditam que a inexperiência dele como técnico o ajudou a ser escolhido. Explicação: é mais fácil se livrar de um novato para dar lugar a Luiz Felipe Scolari, daqui a dois anos.

Semelhantes. Como Carlos Alberto Parreira, Dunga ganha dinheiro dando palestras para funcionários de grandes empresas. Cobra cerca de R$ 20 mil por aparição. O Bradesco é um de seus clientes mais freqüentes.

Dica. Cartolas do Santos começaram a sentir no fim de semana que não perderiam Vanderlei Luxemburgo para a CBF. Segundo eles, foi um sinal de desespero do técnico dizer numa entrevista que tinha um caminhão de títulos a oferecer à seleção. A campanha também não foi bem vista por Ricardo Teixeira.

Fantasma? O promotor Fernando Capez procurava ontem amigos com trânsito na Mancha Alviverde. Queria saber se a torcida palmeirense está por trás do pedido de impugnação de sua candidatura a deputado estadual, por se afastar e receber salários. A Mancha Verde foi extinta após atuação dele.

Cada um na sua. Causou desconforto no PT o ministro Orlando Silva Júnior articular com cartolas um lobby no Congresso para desemperrar a Timemania. Aos olhos petistas, o ministro do Esporte age fora de sua área quando trata de pactos políticos. Deveria oferecer-se só como interlocutor do governo.

Eu já sabia. Alguns cartolas com traquejo político não levam a sério o esforço do ministro para convencer os deputados a agilizar a loteria. O ex-deputado Eurico Miranda, presidente do Vasco, é um deles. Nem deu as caras no encontro com Silva Jr., na semana passada, em São Paulo.

Segunda pele. Contundido, Marcelinho bancou uma festa de arromba na sua fazenda em Atibaia, no sábado. A balada começou à tarde, enquanto o Corinthians penava no Morumbi contra o Fortaleza, e varou a noite. Teve DJ e grupo de pagode. Tudo regado a uísque e energético.

Paz e amor. A diretoria do São Paulo está certa de que será recebida no jogo de hoje contra o Chivas com tapete vermelho. Classifica os cartolas das equipes mexicanas como os mais simpáticos anfitriões da Libertadores, ao lado dos dirigentes chilenos.

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"O governo federal tem que ajudar a organizar a Copa-14. Só espero que seja com mais dinheiro do que o atual governo investe no Pan do Rio"