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VÔLEI
Seleção joga semifinal com "gostão" de revanche
MARIANA LAJOLO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
A seleção de vôlei vai repetir
o enredo da campanha de seu
maior tropeço na vitoriosa era
Bernardinho. A semifinal do
Pan, quatro anos depois do fiasco nos Jogos Santo Domingo,
será contra a Venezuela.
Em meio ao discurso cortês
da maior parte dos jogadores, o
meio-de-rede Gustavo mudou
o tom e definiu como será o
confronto de amanhã.
"Aquela derrota está engasgada na nossa garganta. Não vai
ter um gostinho de revanche,
vai ter um gostão", afirmou ele.
Foram os venezuelanos que
tiraram dos brasileiros a chance de disputar a medalha de ouro em 2003. Este é o único título que falta a esse grupo.
A derrota já seria motivo suficiente para buscar a revanche.
Pior ainda foi como ela aconteceu. O Brasil havia acabado de
conquistar o inédito título
mundial e o terceiro da Liga.
Cansados por causa das viagens e ainda em ritmo de comemoração, os atletas não se concentraram no campeonato.
"Em 2003, a gente não deu a
importância devida ao Pan. Entramos de salto alto. Aqui não,
estamos focados", declarou o
meio-de-rede André Heller.
Treinador da Venezuela há
apenas 40 dias, o brasileiro Ricardo Navajas tinha um discurso bastante pessimista no início do Pan. Agora, após os três
primeiros jogos oficiais com a
equipe, o treinador mostrou-se
mais animado. "Temos uma
chance mínima [de ganhar do
Brasil] e vamos nos apegar a
ela", afirmou Navajas.
Para preparar melhor os reservas para a semifinal, Bernardinho aproveitou o jogo de ontem, contra o fraco México, para poupar os titulares. Apesar
dos 3 a 0 (25/17, 25/23 e 25/21),
o time apresentou falhas.
"Foi difícil até ter motivação
[pelo nível do oponente]. Espero que isso sirva de lição, a gente tem que entrar concentrado,
independentemente do rival",
afirmou o ponta Murilo.
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