São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2007

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VÔLEI

Seleção joga semifinal com "gostão" de revanche

MARIANA LAJOLO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

A seleção de vôlei vai repetir o enredo da campanha de seu maior tropeço na vitoriosa era Bernardinho. A semifinal do Pan, quatro anos depois do fiasco nos Jogos Santo Domingo, será contra a Venezuela.
Em meio ao discurso cortês da maior parte dos jogadores, o meio-de-rede Gustavo mudou o tom e definiu como será o confronto de amanhã.
"Aquela derrota está engasgada na nossa garganta. Não vai ter um gostinho de revanche, vai ter um gostão", afirmou ele.
Foram os venezuelanos que tiraram dos brasileiros a chance de disputar a medalha de ouro em 2003. Este é o único título que falta a esse grupo.
A derrota já seria motivo suficiente para buscar a revanche. Pior ainda foi como ela aconteceu. O Brasil havia acabado de conquistar o inédito título mundial e o terceiro da Liga.
Cansados por causa das viagens e ainda em ritmo de comemoração, os atletas não se concentraram no campeonato.
"Em 2003, a gente não deu a importância devida ao Pan. Entramos de salto alto. Aqui não, estamos focados", declarou o meio-de-rede André Heller.
Treinador da Venezuela há apenas 40 dias, o brasileiro Ricardo Navajas tinha um discurso bastante pessimista no início do Pan. Agora, após os três primeiros jogos oficiais com a equipe, o treinador mostrou-se mais animado. "Temos uma chance mínima [de ganhar do Brasil] e vamos nos apegar a ela", afirmou Navajas.
Para preparar melhor os reservas para a semifinal, Bernardinho aproveitou o jogo de ontem, contra o fraco México, para poupar os titulares. Apesar dos 3 a 0 (25/17, 25/23 e 25/21), o time apresentou falhas.
"Foi difícil até ter motivação [pelo nível do oponente]. Espero que isso sirva de lição, a gente tem que entrar concentrado, independentemente do rival", afirmou o ponta Murilo.


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