Tudo tem explicação

Na última reunião do Conselho de Orientação do Corinthians, Alberto Dualib deu a sua versão para as conversas suspeitas atribuídas a ele em grampo telefônico feito pela Polícia Federal. O presidente corintiano contou que seu celular desapareceu. E prometeu provar que a sua voz foi imitada por alguém. Antonio Roque Citadini, presidente do órgão, respondeu que torcerá para ser verdade. A maioria dos conselheiros zombou da declaração, após a reunião. O dirigente não atendeu às ligações da coluna.

Incerteza. O imbróglio político e o rompimento com a MSI aumentaram o desconforto de alguns corintianos, que temem ficar de vez sem salários. Interlocutor de Rosinei diz que o volante classifica a situação de "inferno".

Relaxados. A reunião que o Clube dos 13 faria ontem em São Paulo para discutir a Timemania foi cancelada por causa do caos aéreo. O presidente do órgão, Fábio Koff, e o diretor jurídico, Celso Rodrigues, souberam que seu vôo sairia de Porto Alegre com pelo menos 14 horas de atraso.

Caos na Copa. Executivos da Amsterdã Arena, que cuida do projeto do estádio do Grêmio para o Mundial de 2014, cancelaram ida a Porto Alegre devido ao caos. E devem desistir de ir a Curitiba, onde fazem sondagens. Mas vão ao Rio para ver como funciona o Pan e o Maracanã.

Portunhol. Luiz Felipe Scolari fará amanhã a primeira palestra da Feira Internacional de Futebol do México.

Moda. Os problemas com ingressos no Pan são tantos que no Maracanãzinho há uma sala para atender pessoas com bilhetes de lugares inexistentes ou duplicados.

Fora dessa. O Centro de Inteligência dos Jogos, ligado à área de segurança, diz que não vai se envolver na investigação sobre atletas cubanos que sumiram da Vila do Pan. Os agentes brasileiros afirmam que não podem tratar tais casos como crimes.

Ilusão de ótica. Os voluntários do Pan receberam orientação para pedir a convidados que retirem suas credenciais se estiverem ao alcance das câmeras de TV nas arenas. Com elas no pescoço, poderiam parecer funcionários se divertindo.

Sem pompa. O judoca Tiago Camilo levou cerca de 20 minutos para trocar sua medalha de ouro, quebrada, por uma nova. Teve de esperar do lado de fora da Vila por já ter devolvido a credencial.

Dramalhão. Camilo conversava com a coluna, por telefone, quando recebeu a nova medalha. "Acabou a novela mexicana", comemorou.