São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009

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Barrichello lidera pedidos por segurança

DA ENVIADA A BUDAPESTE

Único remanescente do final de semana mais trágico da F-1 no atual grid da categoria, Rubens Barrichello, 37, traçou um paralelo entre aquele GP de Imola de 1994 e os acidentes de Henry Surtees e Felipe Massa.
"Não acredito em coincidências. As coisas acontecem por uma razão, e acho que o caso do Felipe foi uma segunda mensagem. Em Imola, tivemos uma mensagem e os carros foram melhorados. Agora, já perdemos um garoto, e isso é terrivelmente triste", afirmou o piloto.
No domingo passado, o inglês Henry Surtees, 18, morreu numa etapa da F-2 em Brands Hatch, ao ser atingido na cabeça por um pneu de um colega.
Em Imola, há 15 anos, o próprio Barrichello sofreu um forte acidente na sexta-feira. No sábado, o austríaco Roland Ratzenberger morreu, encerrando uma série de 12 anos da categoria sem mortes. E, no domingo, foi a vez de Ayrton Senna.
Como resultado, a FIA (entidade máxima do automobilismo) mudou radicalmente os carros nos GPs seguintes, reduzindo eletrônica e velocidade.
Atual campeão mundial, rival de Massa na temporada passada, Lewis Hamilton também pediu mais segurança.
"É muito raro ver algo assim. Quando acontece duas vezes seguidas, temos de parar um pouco para pensar. Temos que aprender com o que aconteceu e tentar melhorar", afirmou.
Companheiro de Massa na Ferrari, Kimi Raikkonen, campeão da F-1 em 2007, preferiu citar o "azar" e disse que não há muito o que fazer. "Só se você colocar uma janela à prova de balas na sua frente", afirmou o piloto finlandês. (TC)


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