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Barrichello lidera pedidos por segurança
DA ENVIADA A BUDAPESTE
Único remanescente do final
de semana mais trágico da F-1
no atual grid da categoria, Rubens Barrichello, 37, traçou um
paralelo entre aquele GP de
Imola de 1994 e os acidentes de
Henry Surtees e Felipe Massa.
"Não acredito em coincidências. As coisas acontecem por
uma razão, e acho que o caso do
Felipe foi uma segunda mensagem. Em Imola, tivemos uma
mensagem e os carros foram
melhorados. Agora, já perdemos um garoto, e isso é terrivelmente triste", afirmou o piloto.
No domingo passado, o inglês Henry Surtees, 18, morreu
numa etapa da F-2 em Brands
Hatch, ao ser atingido na cabeça por um pneu de um colega.
Em Imola, há 15 anos, o próprio Barrichello sofreu um forte acidente na sexta-feira. No
sábado, o austríaco Roland Ratzenberger morreu, encerrando
uma série de 12 anos da categoria sem mortes. E, no domingo,
foi a vez de Ayrton Senna.
Como resultado, a FIA (entidade máxima do automobilismo) mudou radicalmente os
carros nos GPs seguintes, reduzindo eletrônica e velocidade.
Atual campeão mundial, rival de Massa na temporada
passada, Lewis Hamilton também pediu mais segurança.
"É muito raro ver algo assim.
Quando acontece duas vezes
seguidas, temos de parar um
pouco para pensar. Temos que
aprender com o que aconteceu
e tentar melhorar", afirmou.
Companheiro de Massa na
Ferrari, Kimi Raikkonen, campeão da F-1 em 2007, preferiu
citar o "azar" e disse que não há
muito o que fazer. "Só se você
colocar uma janela à prova de
balas na sua frente", afirmou o
piloto finlandês.
(TC)
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