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Basquete, automobilismo e golfe lideram nos royalties
da Reportagem Local
Basquete, automobilismo e golfe
lideram o ranking dos esportes
que mais atraem investimentos de
patrocinadores em todo o mundo.
Os atletas que militam nesses esportes são ainda os que abocanham maiores fatias de recursos
em royalties (comissões sobre a
venda de artigos com sua marca).
Dos três jogadores norte-americanos de basquete citados pela
"Forbes" na lista dos dez mais
bem pagos, Grant Hill é quem
mais fatura com publicidade em
proporção a seu salário.
Dos US$ 17 milhões que recebeu
no último ano, 70,6% (US$ 12 milhões) vieram da comercialização
maciça de sua imagem.
No Brasil, por exemplo, Hill estampa comerciais da Sprite (soda
limonada) e da Fila (artigos esportivos). Nos EUA, a lista é extensa.
Isso porque o ala do Detroit Pistons, de 25 anos, é tido como o
"bom moço" da NBA.
Considerado um dos dez melhores jogadores da liga, foi o segundo mais lembrado na votação para
o último All-Star Game, partida
anual que reúne as maiores estrelas do basquete profissional dos
EUA. Só ficou atrás de Michael
Jordan, de que é apontado como
um dos possíveis sucessores.
Jordan, aliás, é o que mais lucra
em valores absolutos com a sua
imagem. Foram US$ 47 milhões
em 1997, ou 60% do total que recebeu. A maior parte veio na forma
de royalties da Nike, da Bijan, que
lançou a colônia com seu nome, e
ainda da Warner, que contratou o
jogador para atuar no filme "Space Jam - O Jogo do Século", de
1996, que arrecadou US$ 90 milhões só em bilheteria.
Outra publicação norte-americana coloca Jordan como o mais
bem pago do esporte. Há sete
anos, ele lidera a lista de rendimentos publicada no anuário da
Sports Marketing Letter, dos EUA.
Tiger
O campeão absoluto em dinheiro "extra-salário" é o norte-americano Tiger Woods.
Campeão do Masters, um dos
quatro torneios de golfe mais importantes do circuito, em 97, e
mais recente revelação do esporte
nos EUA, ele sustenta um índice
de 91,9% dos rendimentos baseados em royalties e prêmios.
Sua fama foi responsável pelo
crescimento da popularidade do
esporte. Em 96, o golfe significava
1% do faturamento da Nike.
Já em 97, a empresa festejou
1,6% -US$ 180 milhões em
vendas- e lançou uma linha de artigos esportivos
com a marca Tiger Woods.
Um dado interessante. Os
lutadores de boxe são os que
menos faturam proporcionalmente com a imagem.
Mike Tyson, no ano passado,
não lucrou um centavo em publicidade. Desgastado com as confusões em que se meteu, o lutador
praticamente deu adeus à carreira
de garoto-propaganda.
"Ficou evidente que nenhuma
empresa queria relacionar sua
marca com a figura de Tyson",
comentou Jim Andrews, da IEG.
Holyfield ganhou US$ 1,3 milhões, ou 2,3% de seu faturamento, com a sua imagem, enquanto
Oscar de la Hoya, atual "boa-pinta" do boxe mundial, teve apenas
2,6% dos seus ganhos no ano passado ligados à
imagem.
(FSx)
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