São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 2002

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Até bandeira é proibida pelos organizadores

SÉRGIO DÁVILA
DE NOVA YORK

Por se tratar do primeiro Aberto dos EUA a acontecer depois dos ataques terroristas de 11 de setembro e por terminar a apenas três dias das homenagens de um ano, o esquema de segurança do torneio que começa hoje em Nova York é o mais rigoroso dos seus 121 anos de existência.
Em vez das meninas bonitas de sempre distribuindo os programas na entrada do complexo de Flushing Meadows, no Queens, os fãs encontrarão aparelhos de raio-x e policiais com cães farejadores de bomba e coletes à prova de bala.
Até o dia 8 de setembro, data da final, os esperados 50 mil espectadores que forem ver um dos jogos de tênis passarão por revista nas entradas dos estádios e não poderão levar consigo aparelhos de rádios, câmeras fotográficas ou filmadoras.
Na lista de proibições entram também líquidos e bandeiras de qualquer país, mesmo dos EUA. Na última quinta-feira, no entanto, a comissão de segurança resolveu liberar guarda-chuvas. Cada pessoa pode levar ainda uma mochila, mas esta não deve ultrapassar as dimensões de 40 cm de altura e 30 cm de largura.
Jogadores, juízes, funcionários e jornalistas tiveram de assinar um termo que autorizava o FBI (a polícia federal norte-americana) a investigar os antecedentes criminais. Apesar dos protestos da Associação Internacional de Jornalistas de Tênis, a medida vingou.
"Temos a obrigação de proteger todo o mundo", disse David Newman, diretor de marketing e comunicação da Associação de Tenistas dos EUA. "Temos de fazer o que estiver a nosso alcance, e faremos."


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