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Até bandeira é proibida pelos organizadores
SÉRGIO DÁVILA
DE NOVA YORK
Por se tratar do primeiro
Aberto dos EUA a acontecer
depois dos ataques terroristas
de 11 de setembro e por terminar a apenas três dias das homenagens de um ano, o esquema de segurança do torneio
que começa hoje em Nova
York é o mais rigoroso dos seus
121 anos de existência.
Em vez das meninas bonitas
de sempre distribuindo os programas na entrada do complexo de Flushing Meadows, no
Queens, os fãs encontrarão
aparelhos de raio-x e policiais
com cães farejadores de bomba
e coletes à prova de bala.
Até o dia 8 de setembro, data
da final, os esperados 50 mil espectadores que forem ver um
dos jogos de tênis passarão por
revista nas entradas dos estádios e não poderão levar consigo aparelhos de rádios, câmeras fotográficas ou filmadoras.
Na lista de proibições entram
também líquidos e bandeiras
de qualquer país, mesmo dos
EUA. Na última quinta-feira,
no entanto, a comissão de segurança resolveu liberar guarda-chuvas. Cada pessoa pode
levar ainda uma mochila, mas
esta não deve ultrapassar as dimensões de 40 cm de altura e
30 cm de largura.
Jogadores, juízes, funcionários e jornalistas tiveram de assinar um termo que autorizava
o FBI (a polícia federal norte-americana) a investigar os antecedentes criminais. Apesar
dos protestos da Associação
Internacional de Jornalistas de
Tênis, a medida vingou.
"Temos a obrigação de proteger todo o mundo", disse David Newman, diretor de marketing e comunicação da Associação de Tenistas dos EUA.
"Temos de fazer o que estiver a
nosso alcance, e faremos."
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