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EM CURITIBA

O técnico Carlos Alberto Parreira disse que o resultado em Curitiba mostra que o Corinthians pode manter o mesmo poder ofensivo sem Ricardinho, que trocou o clube pelo São Paulo.
"Acho que estamos começando esse aprendizado. O time mostrou um poder de decisão enorme", afirmou.
Ele disse, entretanto, que a adaptação não será fácil. "O Ricardinho é um excelente jogador, que atuou pelo Corinthians mais de 250 vezes. E o time terá que se acostumar sem ele."
Com a ida de Ricardinho para o São Paulo, Parreira disse que três atletas disputam a faixa de capitão: Scheidt, Fábio Luciano e Vampeta. Ontem, Scheidt foi quem recebeu a braçadeira, mas o técnico deu a entender que prefere Vampeta.
"É um jogador muito ouvido pelos companheiros. Eles respeitam muito o Vampeta pela liderança e pelo bom companheiro e bom jogador que ele é."
Para o próximo jogo, contra o Cruzeiro, quarta-feira, no Pacaembu, Ricardinho não será a única lacuna no meio-campo, hoje o setor mais problemático do time.
Parreira também não terá Fabrício, que recebeu o terceiro cartão amarelo. O consolo é que hoje serão apresentados dois reforços: os meias Marcinho, contratado ao Jundiaí, e Juliano, que estava no União São João.
Ricardinho virou o vilão dos corintianos ontem. Uma faixa xingava o jogador por ter deixado o time: ""Ricardinho: traidor, falso e mercenário". Outra faixa pedia a volta de Marcelinho, desafeto do meia, que está no Japão. ""Marcelinho Carioca, volta pelo amor de Deus que a casa já está limpa."


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