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Brasileiro leva a melhor sobre futuro colega
DA REPORTAGEM LOCAL
Durou 12 voltas e teve Rubens Barrichello como vencedor. A briga entre o brasileiro e o inglês Jenson Button, seu companheiro de
equipe na BAR a partir do
ano que vem, foi um dos
principais momentos do GP
em Interlagos ontem.
Barrichello ocupava o oitavo lugar quando alcançou o
inglês, na 32ª volta. A diferença entre os dois era de 1s1.
Na 37ª, caiu para 0s4.
Na 44ª, o ferrarista superou o adversário na freada
para o S do Senna, em manobra que quase deu errado.
O carro de Barrichello escorregou, e Button tentou dar o
troco. A disputa já valia o
sexto lugar, pois Takuma Sato havia parado nos boxes.
"Foi uma briga empolgante, um pouco maluca", disse
o brasileiro. "Quando tentei
a ultrapassagem, o asfalto
estava úmido dentro da curva, mas deu para controlar o
carro e seguir na frente."
Após resistir ao ataque
imediato do rival, Barrichello abriu vantagem de 1s8 para o inglês em menos de uma
volta, mostrando que tinha
carro em melhores condições. Até o final, não foi mais
ameaçado, mas não conseguiu encostar em Giancarlo
Fisichella, o quinto.
Até ontem, o brasileiro era
o piloto que havia feito mais
ultrapassagens na temporada -18 manobras, uma a
mais que o alemão Ralf
Schumacher, da Toyota.
Button reclamou do carro,
mas comemorou o fato de
ter terminado em sétimo e
somado mais dois pontos.
"Tivemos alguns problemas com os pneus, que provocavam saídas de traseira e
dificuldade para controlar o
carro, principalmente na
parte final do circuito", lamentou.
Gil de Ferran, diretor esportivo da BAR, gostou do
duelo, mas lamentou o mau
desempenho dos carros de
sua equipe.
"Foi uma briga de alto nível, com os dois pilotos arriscando na hora certa, sem
exageros", comentou. "Agora precisamos ver o que
aconteceu para o nosso ritmo ter sido lento. Esperamos um desempenho melhor no GP do Japão, que é
sempre uma corrida especial
para a gente", concluiu o dirigente, sobre o fato de ter a
Honda como fornecedora
de motores e dona de 45%
da equipe.
(FSX, TT e TC)
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