São Paulo, quarta-feira, 26 de setembro de 2007 |
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Painel FC RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br Na flauta
Os grampos da Polícia Federal mostram que a maioria das negociações de jogadores da parceria Corinthians/MSI tinha dois empresários recebendo comissão. O empréstimo de Nádson, que saiu por R$ 300
mil, é um exemplo. Em dezembro de 2006, Cilson Fischer, diretor da MSI, diz que daria R$ 10 mil a Nenê
Bete pela operação. Sua interlocutora era Betina, secretária de Kia Joorabchian, que comenta: "Vai ganhar R$ 10 mil. Sem fazer nada." Logo depois, Fischer
admite já ter pago outro empresário pela transação. Por fora. Para contratar Nelsinho Baptista, a atual diretoria não pediu aval aos cardeais corintianos reunidos ontem para decidir a eleição. Restou aos conselheiros palpitar em rodinhas. Limitado. Andrés Sanches, postulante à presidência, falou com o vice de futebol, Antoine Gebran, que não queria um contrato com Nelsinho com cláusula rescisória. Quer poder escolher seu técnico se ganhar a eleição. Abertura. Kia Joorabchian informou, via assessoria, que seus advogados pediram o fim do sigilo de Justiça no processo criminal contra ele e os dirigentes corintianos. Justificou que é o único que respeita o segredo. Por isso, o iraniano nada fala sobre a ação.
Negativa. O juiz da 6ª Vara
Criminal, Fausto Martin de
Sanctis, já disse que não vai
tornar públicas as informações da ação sobre a parceria. De boca. Durante o Pan, a pasta deixou acertada a renovação dos acordos de cooperação esportiva com Cuba e Canadá, com intercâmbio de treinadores. Falta assinar. Palavras. Após programa de TV, ontem, o ministro Orlando Silva Jr. prometeu a cartolas agilizar a tramitação do projeto de lei que aumenta os poderes dos clubes sobre os jogadores revelações. Mas ninguém acreditou que sairá uma medida provisória. Tensão. A Confederação Brasileira de Judô não tem pressa em definir se Tiago Camilo e Flávio Canto vão disputar a vaga olímpica entre si nos 81 kg. Quer mantê-los motivados até a possível luta.
Avisado. A diretoria do Palmeiras já tinha chamado
atenção do chileno Valdivia
pelos seus cartões amarelos
por reclamação, há dois jogos.
Mesmo assim, ele voltou a
protestar e está suspenso.
Colaboraram EDUARDO ARRUDA e LUÍS FERRARI, da Reportagem Local Dividida "Quem diz o que diz e não se retrata [chamar de ladrão] é bandido igual" Do presidente do Vasco, EURICO MIRANDA, sobre o flamenguista Márcio Braga e o botafoguense Bebeto de Freitas, que haviam chamado dirigentes da federação do Rio de ladrões antes de se aliarem a eles Próximo Texto: Grampos da PF mostram outras MSIs Índice |
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