São Paulo, sábado, 26 de outubro de 2002

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Para jogadores, só Deus pode salvar a equipe

DA REPORTAGEM LOCAL

Se dentro de campo o Palmeiras não está conseguindo resolver seus problemas, fora dele os atletas têm apelado a suas crenças religiosas e pedindo uma "mãozinha" divina.
Com o grupo dividido entre católicos e evangélicos, os palmeirenses dizem que têm rezado além da conta para que o time escape do rebaixamento.
"Eu tenho orado muito. Vamos deixar que Deus faça esse milagre [não deixar o time cair]", afirmou o atacante Nenê, que é evangélico e diz fazer orações três vezes ao dia.
"Eu peço todos os dias. Não podemos deixar de ter fé nunca", declarou o também evangélico Rubens Cardoso.
Já o zagueiro Alexandre, que é católico e devoto de Nossa Senhora Aparecida, declara que tem pedido uma "ajudinha extra" à santa.
"É mania só lembrar de rezar quando estamos em má situação. Mas nessas horas não tem jeito", disse o zagueiro, lembrando da bandeira de Nossa Senhora que tem sido estendida pela torcida palmeirense no Parque Antarctica.
Coincidência ou não, desde que a bandeira passou a ser levada nas partidas, o time não foi derrotado -foram duas vitórias e um empate.
Até os que não tem religião, como o atacante colombiano Muñoz, tem recorrido às preces. "Pô, nunca rezei tanto na minha vida. Nessa hora temos de acreditar em tudo que tenha energia positiva", declarou.



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