DA REPORTAGEM LOCAL
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Um voltou a jogar bem. Outro retornou ao time, e as vitórias começaram a chegar em abundância novamente. Por fim, o regresso aos gramados de alguém que lutou pela vida por quase quatro anos.
Contra o Coritiba, o Santos celebrou um trio -Robinho, Paulo Almeida e Narciso- que, por diferentes motivos, fez falta nos últimos tempos.
Robinho voltou a ter status de estrela. Ontem, além dos dois gols, ele foi, segundo o Datafolha, o maior driblador santista e o segundo jogador mais acionado da equipe.
"O time todo jogou novamente bem. Atuamos com determinação e isso foi importante para garantir os três pontos", disse o goleador da partida.
Sobre qual dos dois gols que fez considerou mais bonito, Robinho foi simples na resposta. "No primeiro gol fui mais rápido ao roubar a bola do adversário. No segundo, dei um leve toque com o lado do pé. Fui feliz nos dois lances", disse.
Bem menos badalado, Paulo Almeida tem números para mostrar sua eficiência. Por uma contusão no início de setembro, ele ficou fora de sete partidas da equipe no Nacional. Nesses jogos, o Santos teve aproveitamento de apenas 43% e viu o Cruzeiro abrir frente.
O volante voltou ao time pelo torneio há três jogos, e desde então a equipe só venceu. "Sabíamos que o Coritiba teria de sair para buscar o ataque. Anulamos a principal jogada deles, que era a bola alta para a área. Fizemos dois gols no primeiro tempo, o que facilitou a nossa vida na fase final", declarou Paulo Almeida sobre o jogo.
Mas, pelo simbolismo, nada foi mais emocionante do que aconteceu com Narciso, que curado de leucemia, entrou em uma partida oficial pela primeira vez desde 1999 -em menos de dez minutos, quase conseguiu marcar um gol.
"Depois de quatro anos, temos o Narciso voltando a jogar futebol. Mas eu disse para ele que quero vê-lo jogando como antes. Não vamos dar moleza para ele", disse o técnico Emerson Leão.


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