São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Virada de mesa

Cartolas dos principais clubes já freqüentam Brasília em busca de ajuda para alterar a Timemania. Querem evitar que a partir de março do ano que vem acabe o teto de R$ 50 mil para as parcelas de suas dívidas fiscais. A regra atual prevê que, do terceiro mês de 2009 em diante, as prestações serão no valor do débito dividido por 228 meses. O argumento dos dirigentes é que a loteria vai render bem menos do que R$ 500 milhões no primeiro ano, como esperavam. Os cartolas contam com apoio do Ministério do Esporte.

Tiro curto. Mano Menezes tem somente uma certeza em relação à sua situação no Corinthians: se renovar, será pelo período de um ano. O treinador crê que compromissos mais extensos geram desgaste entre empregado e patrão.

É simples. Como aconteceu no contrato atual, Mano não deve fazer um caminhão de exigências. Além de um gordo salário, pediu que a diretoria não atrasasse o pagamento do time. Até agora a promessa foi cumprida.

Na toca. De Alberto Dualib, ex-presidente corintiano, sobre as ações preparadas pela diretoria para festejar o acesso: "Subir é obrigação. Temos que ir para casa quietos. Eu comemorava título mundial, brasileiro...".

Ressaca. Para colegas de João Paulo de Jesus Lopes e Marco Aurélio Cunha na diretoria do São Paulo, ambos não falam a mesma língua desde que o superintendente falou publicamente que jogadores do time exageraram numa balada. Isso enquanto Jesus Lopes tentava abafar o episódio.

Teto solar. A diretoria do São Paulo prevê que a cobertura do Morumbi seja a última das obras previstas para o estádio. Porque é a mais cara.

Autônomo. Francisco Lopes, conselheiro do Santos, conta que Clodoaldo foi convidado para ser gerente de futebol remunerado, mas recusou. O ex-jogador não queria receber em um cargo no qual não poderia mandar. As decisões seriam da presidência.

Menos mal. Ninguém na Traffic, que detém direitos da competição, gostou de Vanderlei Luxemburgo criticar a Copa Sul-Americana. Mas as queixas foram vistas como prova de independência do técnico em relação à parceira.

Amnésia. No Conselho de Fiscalização do Palmeiras, nada foi dito a respeito da investigação do Ministério Público paulista sobre suposto esquema de notas frias. Conselheiros prometem explorar o tema na votação da continuidade de Affonso della Monica.

Rebelde. Entre políticos envolvidos na Copa-14 é voz corrente que o Ceará investirá R$ 250 milhões no estádio de Fortaleza, na contramão da CBF, que prega o uso de dinheiro privado nas arenas.

Bico. "Quem está chateado que fique assim até tirarmos o Vasco dessa situação." O recado é de Roberto Dinamite para diretores do clube que divergem de decisões suas.

Dividida

"Pelo tamanho do país e pelos investimentos feitos, a participação do Brasil na Olimpíada de Pequim foi muito medíocre"
Do senador CRISTOVAM BUARQUE (PDT-DF)




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