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Dentinho e Felipe se juntam à Fiel
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes do apito final, Felipe ajoelhou-se na pequena área e começou a chorar. Quando o acesso foi
definido, pulou o alambrado e, literalmente, caiu nos
braços da torcida. Dentinho foi junto com ele.
O goleiro e o atacante
são os dois titulares dos
nove remanescentes do
grupo rebaixado com o
Corinthians em 2007.
"Eu falei que o mundo
não ia acabar. Disse que
outras equipes grandes tinham caído e voltaram
mais fortes. É isso que
aconteceu e agora vamos
atrás do título", falou Felipe, após passear pelas arquibancadas do Pacaembu
ovacionado pelos corintianos, pedindo a reconciliação com a torcida.
De herói solitário em
2007, ele virou uma figura
lateral e perdeu sua idolatria após confusões com o
clube na renovação de
contrato e ao falhar na final da Copa do Brasil.
Na elite, era o goleiro
que mais fazia defesas: 4,4
por jogo. Salvou o time diversas vezes de derrotas
quase certas. Neste ano,
faz 2,6 por confronto, segundo o Datafolha.
Se a balança da Segundona pesou contra Felipe,
foi favorável a Dentinho.
De revelação, tornou-se
titular absoluto e elogiado
até pelo presidente Lula.
Marcou 13 gols no campeonato, média de 0,57
por partida. Sua média era
de 0,05 gol por jogo na
campanha da queda.
Isso porque atuou em
20 jogos, contra 23 na Segundona. Seu tempo em
campo é que faz diferença.
"Tudo o que aconteceu no
ano passado foi muito difícil para mim, cair no meu
primeiro ano como profissional. Sou corintiano desde pequenininho, então
chorei muito. Tenho que
comemorar como se fosse
final de Copa", disse.
Outro remanescente,
Lulinha, não teve a mesma
sorte. Até jogou mais neste
ano, mas nunca se firmou.
Destino parecido teve o
zagueiro Fábio Ferreira.
Execrado durante o rebaixamento, perdeu a condição de titular. Ficou no
clube graças ao diretor corintiano Antônio Carlos.
Os outros que estavam
no time do ano passado,
Julio César, Carlos Alberto, Bruno Octávio, Nilton e
Marcelo Oliveira, perderam espaço.
(EAR E RM)
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