São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2008

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Brasil hoje não tem escola para jovens saídos do kart

DA REDAÇÃO

Dez anos após o início da aventura de Felipe Massa no automobilismo, jovens aspirantes a pilotos não encontram no Brasil hoje a estrutura que proporcionou ao ferrarista, um dia, tentar a carreira na Europa.
Desde a extinção do Brasileiro de F-Renault, no final de 2006, o esporte a motor no país não conta com uma categoria para abrigar garotos recém-saídos do kart. A F-Chevrolet, que serviu de escola para Massa, terminou cinco anos antes.
Assim, sobram três alternativas. Ou o piloto viaja para correr em categorias de base européias -opção cara, que demanda patrocínio pesado-, ou aposta na Stock Jr., categoria formadora de pilotos para a Stock Car, ou dá um passo direto para a F-3 sul-americana.
Para 2009, porém, há uma chance de a história mudar.
A empresa 63MKT, que assumiu a organização da F-3 sul-americana nesta temporada, quer criar uma "escala" de categorias a partir do ano que vem.
Os planos da empresa prevêem a criação da "Fórmula-U", com monopostos equipados com motores 1.4, a álcool, de 110 cavalos, despojados de apêndices aerodinâmicos. A idéia é que universidades apóiem as equipes, com estudantes de engenharia envolvidos nos projetos, por exemplo.
Depois, os pilotos partiriam para a F-3 Light, usando o equipamento atual da F-3, mas com motores trabalhando em regime mais comportado e com um aerofólio traseiro simplificado.
Só então, os pilotos dariam o passo que são obrigados a empreender hoje, para a F-3.0 (FSX)



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