COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ter um estádio lotado ajuda uma equipe de futebol a conquistar a vitória. Porém não é apenas nisso que pensam os dirigentes ao implantarem projetos de sócio-torcedor nos clubes brasileiros.
Para eles, ainda mais importante do que a torcida presente no estádio é o aumento das receitas de seus times.
"Independentemente da capacidade do estádio, o cara que se associa ao clube o faz para poder ajudar sua equipe do coração", afirmou Jorge Avancini, diretor de marketing do Internacional.
O clube gaúcho tem mais de 106 mil sócios, e a receita gerada com o programa de venda de ingressos bate na casa dos R$ 40 milhões/ano.
"Quanto maior é a receita, mais investimento no time. Esse investimento gera mais possibilidade de títulos, que geram mais torcedores e mais receita. É um círculo virtuoso", declarou o dirigente.
Para Sidnei Luiz Speckart, diretor de marketing do Avaí, a grande vantagem do programa é a ajuda no planejamento. Se contam com a receita dos sócios-torcedores, as equipes já começam o ano sabendo o quanto poderão gastar na temporada.
"A grande vantagem é a receita permanente. Independentemente do desempenho da equipe, não perdemos receita. Isso dá mais tranquilidade", garante Paulo César Verardi, do Atlético-PR. (TB)


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