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DATAFOLHA - 20 ANOS
O caminho da vitória
Instituto completa 20 anos de trabalho no esporte com levantamentos
que comprovam mitos, desafiam "verdades" e entram no cotidiano da bola
MARIANA LAJOLO
PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Estatística não ganha jogo. Mas,
depois de 20 anos em que o Datafolha tabulou dados de mais de 6
mil partidas, fica evidente que números são uma ferramenta preciosa para entender como se ganha um confronto no futebol.
Desde dezembro de 1985, quando levantou em sua estréia esportiva os números da final do Paulista, entre Portuguesa e São Paulo, o instituto acumulou informações que comprovam o ideário
básico da modalidade e escancaram realidades que muitos adoram negar, em um trabalho único
no futebol nacional.
Prova disso acontece no Campeonato Brasileiro em sua era de
pontos corridos, que começou em
2003. Em levantamento inédito, o
Datafolha analisou as mais de
1.500 partidas da competição nesse sistema para indicar quais fundamentos foram mais decisivos
para a conquista de uma vitória.
Alguns não têm nada de bonito.
A começar pela prova de que fazer
mais faltas é sim um bom caminho. Nas últimas três edições do
Nacional, os times que apanharam mais do que o rival perderam
63,2% das partidas que tiveram
vencedor. Bater pode ser uma
vantagem, mas desde que o juiz
não seja rigoroso. As equipes que
tiveram mais atletas expulsos que
o adversário saíram derrotadas
em 91% das partidas.
Na frente, o que vale são os passes "açucarados". Quem conseguiu deixar seus atletas na cara do
goleiro venceu 77% dos jogos.
Em 20 anos, o Datafolha ainda
mapeou o caminho do gol, mostrando o efeito da bola parada e o
peso da individualidade.
Nas próximas páginas, você conhece como funciona o instituto,
confere a evolução dos fundamentos, recordes e a opinião sobre a estatística de nomes famosos da prancheta brasileira.
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