DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians sempre justificou o Paulista que leva no seu nome completo. Em sua quase centenária história -foi fundado em 1910-, o grosso dos ídolos do clube foram atletas do Estado, muitos paulistanos.
No time que brilhou na década de 1950, Baltazar e Cláudio eram de Santos. E Luizinho, o "Pequeno Polegar", nascera na capital do Estado.
A equipe da Democracia Corintiana, nos anos 80, tinha dois paulistanos na lista de seus principais ídolos -o lateral-esquerdo Vladimir e o centroavante Casagrande. Sócrates, o líder da equipe e do movimento, nasceu no Pará, mas foi criado em Ribeirão Preto.
A base do time que ganhou o primeiro Campeonato Brasileiro para o clube, em 1990, também ostentava "DNA paulista".
Neto, o craque da equipe, e Tupãzinho, o herói da decisão contra o São Paulo, eram do interior de SP. Na defesa, o goleiro Ronaldo e o zagueiro Marcelo eram paulistanos.
O Corinthians campeão do mundo pela Fifa em 2000 já tinha muitos forasteiros, mas ainda havia espaço para paulistanos, casos do lateral-esquerdo Kléber e do meia Ricardinho, e atletas do interior paulista, como o atacante Luizão.


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