São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

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PAINEL FC

Top of mind
O nome de Roberto Frizzo, diretor de administração palmeirense, foi lembrado como possível candidato de oposição em reunião de parte da base eleitoral do presidente Affonso della Monica. Foi após Della Monica pedir a seus diretores que pusessem os cargos à disposição.

Plano B
O grupo que mencionou Frizzo teme que Della Monica inclua na diretoria integrantes da oposição de Seraphim del Grande, que agora afirma não fazer resistência a Della Monica. Se isso ocorrer, diz que muda de lado.

Investigativos
Conselheiros alertam que o presidente palmeirense pode ser logo questionado sobre o tipo de ajuda que a Mancha Alviverde recebe. Os fóruns legais do clube, como Conselho Deliberativo e Conselho de Orientação Fiscal, podem ser acionados.

Chaveirinhos
Para este ano, o principal objetivo do departamento de marketing são-paulino é aumentar as receitas de licenciamento de produtos. Dirigentes avaliam que já atingiram as metas pretendidas nos contratos de patrocínio e de material esportivo.

Nova roupagem
Um contrato que o clube do Morumbi negocia é para o lançamento de celulares personalizados com capas nas cores das camisas dos jogadores. Os ""uniformes" terão até numerações individuais de cada atleta.

Pela metade
Em Londres, a cúpula do Flamengo cruzou com o iraniano Kia Joorabchian, na partida Chelsea x Barcelona. Ficaram no camarote da federação inglesa. Não viram Alberto Dualib.

No balcão
O bar do camarote da Brahma no Carnaval se chama Zagallo. É uma homenagem ao coordenador técnico da seleção brasileira, que deve estar presente.

Mão no bolso
O ministro Agnelo Queiroz (Esporte) arcará com parte dos gastos da implantação nos Estados do projeto da Comissão Interministerial para a Paz nos Estádios. Atende a uma reivindicação dos cartolas, que temiam ter de financiar tudo. Um dos que tinham essa preocupação era Marco Polo Del Nero, da FPF.

Big Brother caipira
O governo bancará, por exemplo, os custos referentes a uma unidade móvel de monitoramento de torcedores. O equipamento será usado em estádios do interior, que são menores e ainda não contam com tal infra-estrutura. O objetivo é dar uma sensação de uniformidade.

Só subsídios
Por enquanto não houve aporte de dinheiro privado, como estava inicialmente previsto. A pasta afirma que primeiro pretende demonstrar que o plano funciona bem e aí sim, com o argumento da eficiência debaixo do braço, sair a campo em busca de patrocinadores.

Expectativa
O setor de pay-per-view da Globo já apresentou a fórmula para seguir a Série B deste ano. Falta apenas o aval final da emissora. A idéia é transmitir todas as partidas de Atlético-MG, Coritiba, Sport e Náutico. E metade dos jogos dos demais clubes.

Mais por menos
A Globo confirma que seu departamento de pay-per-view já fechou valores com a FBA, entidade que controla a Série B. Alguns cartolas torceram o nariz. Argumentam que, com as mudanças no campeonato, que terá pontos corridos e mais jogos nesta edição, os direitos de TV também deveriam render mais.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mustafá Contursi, ao comentar com interlocutores as críticas de Salvador Hugo Palaia, atual diretor de futebol palmeirense e antigo membro de sua gestão, que acusa o ex-presidente de ter cometido erro ao contratar Boiadeiro, em 2001:
- Ignoro o Palaia, não me preocupa sua existência. Admito meus erros, o Boiadeiro foi um. Mas deixei R$ 38 milhões ao sair para que a nova gestão corrigisse pequenos erros.

CONTRA-ATAQUE

Sem rancor

O jogo valia alguma coisa, pelo menos naquela região da Inglaterra. Mas o tumulto só começou depois que o juiz Ian Brown marcou pênalti a favor do Burnage Metro. A situação ficou mesmo insustentável quando o pênalti foi convertido, e o Salford Victoria viu o placar apontar 3 a 2 para os rivais nos momentos finais da partida.
Jogadores e dirigentes de ambos os times não conseguiram se conter e iniciaram forte discussão. A confusão foi tanta que o árbitro, cercado por todos os lados, sofreu um ataque cardíaco.
Brown, no entanto, contou com a ajuda de um inesperado anjo da guarda. Mesmo tendo acabado de tomar o gol, o goleiro do Salford, Mathias Franklin, que no passado havia trabalhado como salva-vidas, tirou as luvas e fez respiração boca-a-boca no juiz. Salvou a sua vida.


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