São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Muricy x Juvenal

Ao conselho do São Paulo, Juvenal Juvêncio revelou um conflito com Muricy Ramalho. Foi ao explicar, anteontem à noite, que horas antes afastara o meia Hugo. Depois do jogo com a Portuguesa, tinha pedido para o treinador não aproveitar mais o jogador. Mas o técnico voltou a fazê-lo, contra o Guarani. Ao microfone, o presidente disse que em sua opinião Hugo não tem interesse em jogar bem, pois quer forçar sua saída. O atleta pediu no mês passado para voltar a Porto Alegre, mas não foi liberado. De castigo, só vai treinar.

Dúvida cruel. Quem ouviu Juvenal não sabe se ele ficou mais irritado com a desobediência de Muricy ou o mal futebol de Hugo. Pelo menos o técnico não foi punido.

Lágrima. Um dos conselheiros são-paulinos pediu a palavra na reunião para dizer que o time não está bem. Juvenal concordou. E emendou que falta alegria à equipe.

Prova dos nove. A oposição são-paulina entregou ao Conselho carta com nove perguntas para a diretoria. Entre outros assuntos, quer detalhes sobre R$ 1,4 milhão que aparece no balanço como despesa geral. E quanto o clube pagou de comissão a agentes.

Olho da rua. No encontro em que foram aprovadas as contas de 2007 do Santos, um conselheiro sugeriu a demissão dos encarregados do setor financeiro. Está indignado com R$ 41,2 milhões em empréstimos bancários.

Origens. Conselheiros do Palmeiras receberam e-mails com pedido de voto para Antonio Aldo Chianello, brasileiro candidato ao Senado italiano pelo partido de Silvio Berlusconi. Tenta uma vaga como representante dos imigrantes e de quem tem cidadania italiana na América Latina.

Improviso. Chamou a atenção na última reunião do conselho corintiano a insatisfação dos mais próximos da diretoria com Mano Menezes. Malharam o técnico por treinar o time de um jeito e escalá-lo de outro nos jogos.

Atalho. De acordo com Sérgio Alvarenga, vice jurídico do Corinthians, quem não é vitalício não precisa esperar a morte de cerca de cem dos atuais para disputar o posto e depois tentar a presidência. A alternativa é ser conselheiro eleito por seis anos, após ao menos cinco como sócio.

Gato e rato. Enquanto Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicado dos Atletas de São Paulo, reclama de que não consegue falar com o ministro do Esporte, funcionários da pasta dizem que o ex-goleiro é muito exigente. Contam que tentaram ouvi-lo, mas que ele só quer falar sobre Lei Pelé com Orlando Silva Júnior.

Tabuada. A Caixa Econômica definiu na semana passada que dará R$ 6 milhões para o Comitê Paraolímpico em sua preparação aos Jogos de Pequim. Na Paraolimpíada de Atenas, em 2004, primeiro ano da parceria, a patrocinadora investiu R$ 1 milhão.


Colaborou TONI ASSIS, da Reportagem Local

Dividida

"Fica provado que o Marcelo Teixeira é perdulário. Não é verdade que todo time vive de vendas. O Santos nem tem atleta para vender"
De PAULO SCHIFF, conselheiro da oposição santista, sobre déficit do clube de cerca de R$ 36 milhões em 2007


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