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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Muricy x Juvenal
Ao conselho do São Paulo, Juvenal Juvêncio revelou um conflito com Muricy Ramalho. Foi ao explicar,
anteontem à noite, que horas antes afastara o meia
Hugo. Depois do jogo com a Portuguesa, tinha pedido
para o treinador não aproveitar mais o jogador. Mas o
técnico voltou a fazê-lo, contra o Guarani. Ao microfone, o presidente disse que em sua opinião Hugo não
tem interesse em jogar bem, pois quer forçar sua saída. O atleta pediu no mês passado para voltar a Porto
Alegre, mas não foi liberado. De castigo, só vai treinar.
Dúvida cruel. Quem ouviu Juvenal não sabe se ele ficou mais irritado com a desobediência de Muricy ou o mal
futebol de Hugo. Pelo menos
o técnico não foi punido.
Lágrima. Um dos conselheiros são-paulinos pediu a
palavra na reunião para dizer
que o time não está bem. Juvenal concordou. E emendou
que falta alegria à equipe.
Prova dos nove. A oposição são-paulina entregou ao
Conselho carta com nove perguntas para a diretoria. Entre
outros assuntos, quer detalhes sobre R$ 1,4 milhão que
aparece no balanço como despesa geral. E quanto o clube
pagou de comissão a agentes.
Olho da rua. No encontro em que foram aprovadas
as contas de 2007 do Santos,
um conselheiro sugeriu a demissão dos encarregados do
setor financeiro. Está indignado com R$ 41,2 milhões em
empréstimos bancários.
Origens. Conselheiros do
Palmeiras receberam e-mails
com pedido de voto para Antonio Aldo Chianello, brasileiro candidato ao Senado italiano pelo partido de Silvio Berlusconi. Tenta uma vaga como
representante dos imigrantes
e de quem tem cidadania italiana na América Latina.
Improviso. Chamou a
atenção na última reunião do
conselho corintiano a insatisfação dos mais próximos da
diretoria com Mano Menezes. Malharam o técnico por
treinar o time de um jeito e
escalá-lo de outro nos jogos.
Atalho. De acordo com Sérgio Alvarenga, vice jurídico do
Corinthians, quem não é vitalício não precisa esperar a
morte de cerca de cem dos
atuais para disputar o posto e
depois tentar a presidência. A
alternativa é ser conselheiro
eleito por seis anos, após ao
menos cinco como sócio.
Gato e rato. Enquanto Rinaldo Martorelli, presidente
do Sindicado dos Atletas de
São Paulo, reclama de que não
consegue falar com o ministro
do Esporte, funcionários da
pasta dizem que o ex-goleiro é
muito exigente. Contam que
tentaram ouvi-lo, mas que ele
só quer falar sobre Lei Pelé
com Orlando Silva Júnior.
Tabuada. A Caixa Econômica definiu na semana passada que dará R$ 6 milhões
para o Comitê Paraolímpico
em sua preparação aos Jogos
de Pequim. Na Paraolimpíada
de Atenas, em 2004, primeiro
ano da parceria, a patrocinadora investiu R$ 1 milhão.
Colaborou TONI ASSIS, da Reportagem Local
Dividida
"Fica provado que o Marcelo Teixeira é
perdulário. Não é verdade que todo time vive de
vendas. O Santos nem tem atleta para vender"
De PAULO SCHIFF, conselheiro da oposição santista, sobre déficit do
clube de cerca de R$ 36 milhões em 2007
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